Não só o Brasil ensaia a uma reação contra a recente invasão de marcas chinesas de carros elétricos. A União Europeia iniciou nesta semana uma investigação aos supostos subsídios dados pelo governo chinês para a produção dos carros elétricos exportados para vários países. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a Europa está aberta à concorrência mas classificou a entrada de marcas chinesas de carros elétricos de uma "corrida ao fundo do poço". Atualmente a Europa cobra 10% de impostos sobre os carros chineses o que tornam os preços finais bem atrativos fazendo com que marcas como Great Wall, BYD, Vin Fast e outras entrem na Europa mudando patamares de preço. No primeiro semestre, 350.000 veículos elétricos feitos na China chegaram à Europa. Foi mais do que todo o ano de 2022. Agora os Europeus podem impor novas taxas para frear o que chamam de invasão de modelos elétricos. A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) afirma que esse movimento coloca em risco 13 milhões de pessoas empregadas no setor automobilístico europeu.