A manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), um dos suspeitos de ser mentor do assassinato da vereadora Marielle Franco, não está garantida. Cresce um movimento nos bastidores, inclusive encabeçado por líderes de centro, questionando a constitucionalidade da prisão.Apesar de ser suspeito no caso, pela Constituição Federal, parlamentares só podem ser presos em flagrante por crime inafiançável. No caso de Brazão, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, justificou que a prisão seria necessária para garantir o bom andamento das investigações e evitar a destruição de provas.A avaliação de deputados ouvidos pelo blog é que a possível manutenção da prisão preventiva de Brazão enfraquece as prerrogativas de outros parlamentares. Líderes estão reunindo as bancadas entre esta hoje e amanhã para definir posição sobre o assunto. Como a votação é aberta, há a tendência de que muitos parlamentares se ausentem para evitar a exposição. A prisão do deputado deve ser votada nesta quarta-feira (10) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário da Câmara dos Deputados.