O favoritismo de Donald Trump para ser indicado, pela terceira vez, como candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, pode encurtar a disputa. Ao desistir da campanha, Ron DeSantis, governador da Califórnia, afirmou: "Se houvesse algo que eu pudesse fazer para alcançar um resultado favorável, como mais comícios e entrevistas, eu faria. No entanto, não posso pedir aos nossos apoiadores que dediquem seu tempo e doem seus recursos se não tivermos um caminho claro para a vitória". Essa possibilidade também paira sobre a candidata Nikki Haley, ex-embaixadora dos EUA na ONU. O favoritismo de Trump pode sufocar sua campanha, tornando mais difícil obter apoio e doações para se manter na disputa. Assim, as primárias republicanas desta semana em New Hampshire tornam-se mais decisivas. Uma nova vitória com grande margem de votos para Donald Trump pode dificultar ainda mais a campanha de Haley. De acordo com pesquisas, New Hampshire é o único estado onde Trump não teria apoio majoritário, e os eleitores mostraram mais abertura aos seus rivais. De toda forma, a expectativa é de que o ex-presidente possa conquistar cerca de 50% dos votos do partido no estado. O cenário atual é muito favorável a Donald Trump, que, segundo as pesquisas, também possui vantagem na preferência eleitoral em comparação ao presidente Joe Biden, que busca a reeleição. As eleições americanas estão programadas para o início de novembro.