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Palácio do Planalto classifica decisões do STF de 'provocação'

Blog do Nolasco|Do R7

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, do STF
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, do STF O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, do STF

O presidente Jair Bolsonaro está irritado com decisões dos ministros Luiz Roberto Barroso e Edson Fachin. Integrantes do governo entendem que atos são uma provocação para que o presidente se exalte durante as comemorações do 7 de Setembro.

O clima no Palácio do Planalto está mais quente do que nunca. Fontes próximas a Jair Bolsonaro disseram ao Blog que o presidente está "irritadíssimo" com as decisões que vieram do outro lado da Praça dos Três Poderes, do Supremo Tribunal Federal. Luiz Roberto Barroso suspendeu o piso nacional da enfermagem aprovado pelo Congresso e sancionado por Bolsonaro, e Edson Fachin derrubou o decreto que flexibiliza a posse de armas.

Um alto integrante do governo avaliou a decisão de Fachin dizendo que não havia "prioridade nem urgência", já que o alegado risco de violência política só seria maior nas eleições de 2 de outubro. Diante disso, disparou, "os ministros (do STF) estão provocando". 

O ambiente de brigas entre os poderes, que vinha melhorando, piorou no fim de semana quando o presidente Jair Bolsonaro disse que quem deu a canetada para autorizar a operação contra os empresários é vagabundo. Todos entenderam que o ataque foi contra Alexandre de Moraes. Um aliado do presidente disse que "isso foi ruim, foi péssimo" para as conversas com o Judiciário. Parte desses mesmos empresários é esperada para o palanque das autoridades no 7 de Setembro em Brasília.

Diante do momento tenso, ministros como Ciro Nogueira, Luiz Eduardo Ramos e Braga Neto, candidato a vice-presidente, estão conversando com o presidente Jair Bolsonaro. A tentativa é evitar o que ocorreu no 7 de Setembro do ano passado, quando o presidente fez um forte ataque a integrantes do STF. A preocupação é maior com os eventos marcados para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense os atos de comemoração da Independência terão forte apelo eleitoral e são esperados milhares de apoiadores. Os interlocutores temem as reações de Jair Bolsonaro durante discurso previsto para Copacabana.

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