Supremo líder do Irã se enfureceu com declaração de Netanyahu e acelerou planos para atacar
Em entrevista, primeiro-ministro falou abertamente aos iranianos e disse que o governo dos aiatolás vai cair bem antes do que eles esperam
A declaração de Netanyahu sobre o governo iraniano (comandado pelos aiatolás) alterou os planos do país persa para o Oriente Médio.
“Quando o Irã finalmente estiver livre, e esse momento chegará muito antes do que as pessoas pensam, tudo será diferente. Nossos dois povos antigos, o povo judeu e o povo persa, finalmente estarão em paz. Nossos dois países, Israel e Irã, estarão em paz.”
E ainda completou: “Há dezenas de milhões de pessoas decentes e boas com milhares de anos de história por trás delas, e um futuro brilhante pela frente. Não deixe um pequeno grupo de teocratas fanáticos esmagar suas esperanças e sonhos. Você merece melhor. Seus filhos merecem melhor.”
Essa entrevista a um jornal israelense despertou a fúria dos aiatolás e do supremo líder do Irã, Ali Khamenei.
Os persas já estavam irritados e até perdidos após as mortes de comandantes e chefes dos grupos Hamas (Gaza) e Hezbollah (Líbano).
Há semanas, os generais do Irã falam em uma resposta, mas não falavam quando e nem como. Mesmo após invasão ao Líbano, morte do chefe do Hamas na capital Teerã e a morte do histórico líder Hassan Nasrallah, em Beirute, fez os iranianos reagirem. Sempre na promessa.
A declaração mexeu com a “pedra no sapato” dos aiatolás. Eles governam o país desde 1979 com mãos de ferro. O conselho dos notáveis determina até quem pode se candidatar, o que usar na rua, modo de se comportar ... Tudo precisa passar por eles.
Recentemente, o governo se viu em xeque após a morte de uma jovem que foi atacada pela “polícia dos bons modos” que não gostou de vê-la sem o véu.
Eles temem perder o controle do país. Essa declaração de Netanyahu tirou o Irã das sombras.
O Irã então não demorou a atacar, mesmo sob ameaças dos EUA e União Europeia. Eles estão sob pressão após ver os dois principais grupos terroristas, apoiados há anos por eles, se desmantelando na frente deles. Hoje, por exemplo, Netanyahu se dirigiu ao povo e disse que iria “cortar a cabeça da serpente”, se referindo à Khamenei.
Nada pode ser descartado. A guerra continua.
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