A capital do Amapá, Macapá, enfrenta um "racionamento branco" de energia elétrica, com fornecimento de 6h em 6h. Sem qualquer tipo de preparativo ou anúncio oficial sobre os intervalos na oferta do serviço básico, a população do Estado, drasticamente afetada pela situação, promoveu mais de 20 protestos no final de semana. A oposição aponta falhas no processo de gestão da distribuição de eletricidade no Estado. Em nota, o PT disse que o "episódio traz um alerta que deve ser levado em conta pelo Congresso Nacional: a privatização do setor elétrico é um erro". Como argumento, o PT afirmou que "nem nos Estados Unidos o controle sobre recursos estratégicos – como água e energia – está nas mãos de interesses privados". Conforme o blog antecipou no último sábado, o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu a revisão da concessão da distribuidora Isolux, empresa responsável pela subestação que pegou fogo e provocou o apagão no Amapá. "Os amapaenses exigem a apuração das autoridades e que a responsabilidade de todos os fatos que levaram ao apagão no estado sejam rigorosamente investigadas e que, se comprovada a negligência da empresa Isolux, que a concessão seja imediatamente cassada, e que a Eletronorte assuma o comando da subestação no Amapá", sugeriu o senador. Há uma semana, o Amapá sofre com a falta de energia, o que provocou uma corrida a supermercados e postos de combustíveis. Lentamente, o serviço é reestabelecido no Estado, embora com limitações.