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Trump turbina vitória ao obter maioria também no Congresso

Magnata e ex-presidente surpreende com resultado superior ao esperado e maior que a própria vitória sobre Hillary Clinton, em 2016

Christina Lemos|Christina LemosOpens in new window

Donald Trump terá mais poder em sua volta à Casa Branca Reprodução/Facebook/@donaldtrump

Com uma vitória mais vigorosa do que o previsto, o magnata, ex-presidente e conservador Donald Trump contará com um trunfo importante e potencialmente mais eficiente que em seu primeiro mandato à frente da maior potência econômica e militar do mundo: os republicanos também fizeram mais representantes no Congresso americano. O controle do partido de Trump sobre o Congresso é anunciado tanto pela Fox News quanto pelo ABC, na manhã desta quarta-feira (6), dia seguinte ao fechamento das urnas nos EUA, com base em dados oficiais.

De acordo com estes levantamentos, os republicanos recuperaram o controle do Senado dos Estados Unidos, ao conquistarem 51 cadeiras, em 100. Retomam, desta forma, a maioria que estava nas mãos dos democratas.

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O Congresso americano é composto pelo Senado e pela Câmara dos Representantes, que tem 435 cadeiras. Das 100 vagas no Senado, 34 estavam na disputa deste ano. Também na Câmara, os prognósticos são de maioria republicana.

O cenário político, amplamente favorável, permitirá ao presidente eleito, que toma posse em 20 de janeiro, um instrumento importante para fazer passar as propostas de seu plano de governo.


É um poder maior que o obtido por Biden, em 2021, e um ambiente politicamente muito mais amigável do que aquele que o próprio Trump enfrentou em 2016. Naquela disputa, a democrata Hillary Clinton fez quase 3 milhões de votos populares a mais que o republicano.

A derrota de Kamala Harris ecoa pelo mundo como plebiscito — uma sonora reprovação ao governo Biden, mal visto pelos americanos que discordam da maneira como a Casa Branca administrou nos últimos quatro anos questões como conflitos mundiais, migração, economia doméstica e macroeconomia, transição energética e crise climática.


O presidente no comando encerra a carreira política de forma melancólica: o democrata foi forçado a abandonar a disputa e não conseguiu fazer de Kamala sua sucessora.

A vitória de Trump volta a confirmar um enfraquecimento das correntes de esquerda e centro-esquerda no mundo. O fortalecimento do ideário da direita e do liberalismo se reafirma de forma expressiva na eleição, com ampla vantagem, de seu principal representante mundial.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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