Uma ameaça de bomba momentos antes da decolagem fez com que quase 200 passageiros da British Airways fossem evacuados para a pista de um aeroporto na ilha atlântica de Bermudas, na segunda-feira (6). As ilhas Bermudas, em inglês chamadas de Bermuda, são um território britânico ultramarino, membro da comunidade do Caribe.
De acordo com uma gravação das comunicações entre os pilotos e controladores, o Boeing 777 havia sido autorizado a decolar com destino a Londres quando chegou uma mensagem urgente do controle de tráfego aéreo.
“Speedbird 18B cancela autorização de decolagem, cancela autorização de decolagem”, disse o controlador. “Recebemos algumas informações sobre uma ameaça de bomba.”
O controlador disse que o escritório de plantão do aeroporto recebeu um e-mail informando que havia uma bomba a bordo do avião, que transportava 197 pessoas.
Eles então disseram aos pilotos para permanecerem na pista, enquanto descobriam como lidar com a ameaça.
O piloto permanece calmo enquanto solicita “serviços de emergência completos”, mas pede repetidamente atualizações sobre a evacuação.
“Já se passaram 40 minutos desde que vocês nos fizeram a ameaça de bomba. Realmente deveríamos ter carros de bombeiros cercando a aeronave”, disse ele.
Enquanto o avião esperava o aeroporto trazer as escadas, o piloto disse: “Se demorarem muito mais, usaremos os escorregadores”.
Eventualmente, as escadas chegaram e os passageiros foram evacuados. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram dezenas de pessoas na pista.
Não está claro se a ameaça de bomba era legítima ou uma farsa, mas o 777 envolvido no incidente – número de cauda G-VIIN – voou duas vezes desde então, voando das Bermudas para Londres na segunda-feira e de Londres para Nassau nas Bahamas na terça-feira.
O Aeroporto Internacional Bermuda LF Wade disse ao Business Insider em um comunicado que o incidente ainda está sendo investigado.
“As operações de voo no Aeroporto Internacional LF Wade continuam conforme programado, enquanto o Serviço de Polícia das Bermudas e as autoridades de segurança da aviação locais e internacionais continuam a investigar o incidente”, dizia o comunicado.
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