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Luiz Fara Monteiro

EUA apreendem segundo avião de Nicolas Maduro

Apreensão do jato Dassault Falcon 200 com bandeira venezuelana foi oficializada pelo Secretário de Estado Marco Rubio, na República Dominicana

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Marco Rubio (primeiro à direita), observa oficiais fixarem documento de apreensão no jato venezuelano Reprodução vídeo

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, apreendeu formalmente um segundo avião pertencente ao governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, nesta quinta-feira. A apreensão aconteceu no Aeroporto Internacional Santa Isabela, que serve como terminal secundário para Santo Domingo, na República Dominicana.

Rubio foi até um hangar, onde, diante das câmeras, um promotor da República Dominicana e um representante da justiça americana colaram juntos um documento que dizia “apreendido”, no jato Dassault Falcon 200, de matrícula YV-3360, que estava sob sanção dos Estados Unidos.

Autoridades da República Dominicana detiveram a aeronave no ano passado depois que autoridades americanas disseram que ela havia violado sanções unilaterais dos EUA contra a Venezuela.


O episódio marca mais um enfrentamento da política americana contra o governo de Caracas. A apreensão do avião ocorre após um caso semelhante em setembro, quando uma aeronave venezuelana foi apreendida enquanto estava República Dominicana.

Ambas as aeronaves foram usadas por oficiais venezuelanos de alto escalão durante suas viagens, de acordo com Edwin Lopez, o adido do país para Investigações de Segurança Interna dos EUA em Santo Domingo. A outra aeronave foi levada para a Flórida na época de sua apreensão em setembro, sob a administração Biden.


O presidente Donald Trump há muito promete reprimir Maduro embora não tenha obtido sucesso em seu primeiro mandato. Na última semana, um emissário de Trump voou à Caracas para uma reunião com Maduro, em que foi acertada a libertação de seis prisioneiros americanos.

A Venezuela disse que as negociações foram realizadas com “respeito mútuo”, mas Rubio e outras autoridades americanas insistiram que não houve recuo na recusa americana em aceitar Maduro como presidente legítimo da Venezuela, informa a agência France 24.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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