Son Chang-wan, ex-presidente da estatal Korea Airports Corporation, que liderou uma polêmica reforma das instalações do Aeroporto Internacional de Muan, foi encontrado morto em sua casa em Gunpo, província de Gyeonggi, na terça-feira, confirmaram as autoridades.O Aeroporto de Muan é onde um avião de passageiros da Jeju Air caiu em 29 de dezembro, pegando fogo após colidir com um aterro de concreto no final da pista. A aeronave levava 175 passageiros e seis tripulantes. O avião era um Boeing 737-800 da Jeju Air, que partiu de Bangkok, na Tailândia, com destino a Muan, na Coreia do Sul.A polícia de Gunpo disse que, embora uma investigação sobre as circunstâncias de sua morte esteja em andamento, eles não encontraram “nenhum sinal de intrusão ou crime”, informoa o The Korea Herald.Uma equipe policial da província de Jeolla do Sul que investiga o acidente de avião disse que o falecido não era alvo da investigação e nem havia sido interrogado como testemunha.A estrutura de concreto, instalada em maio de 2020 como parte de um sistema localizador que ajuda aeronaves a pousar, enfrentou críticas por possivelmente agravar o acidente da Jeju Air, no qual 179 das 181 pessoas a bordo morreram. Os investigadores agora estão investigando se o design e a colocação do sistema contribuíram para a tragédia.Son foi presidente da Korea Airports Corporation de 2018 a 2022.Enquanto isso, uma inspeção do governo divulgada em 13 de janeiro revelou que sete dos 14 aeroportos da Coreia do Sul instalaram estruturas de concreto semelhantes às do Aeroporto Internacional de Muan.