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Luiz Fara Monteiro

Novo aeroporto na Cidade do Cabo oferecerá voos locais e internacionais

Investidores privados adquiriram a propriedade do Aeroporto Cape Winelands, que atualmente serve como instalação de aviação geral e para treinamento de voo na região

Luiz Fara Monteiro|Luiz Fara MonteiroOpens in new window


Uma das cidades mais visitadas da África do Sul e de todo o continente africano ganhará um novo terminal. Espera-se que o Aeroporto Cape Winelands comece a oferecer voos locais e internacionais em 2027, prometendo instalações de última geração e serviço de primeira classe. Será uma opção além dos voos comerciais e privados que hoje operam no Cape Town International.

O terminal está localizado em uma área de 150 hectares. Para se ter uma ideia do potencial da região, o total de chegadas aéreas internacionais ao Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo entre janeiro e fevereiro de 2024 ultrapassou a marca de 200.000 e excedeu o número de 2019, de 194.058 para o mesmo período, quebrando todos os recordes anteriores nos últimos cinco anos. E nas principais atrações em regiões da província, o número de visitantes aumentou 20% ano a ano, de acordo com a Statistics South Africa.

O aeroporto tem uma história orgulhosa. Foi construído em 1943 para servir como base operacional para a Força Aérea Sul-Africana. Tinha quatro pistas e foi o lar dos bombardeiros Lockheed Ventura durante a tumultuada era da Segunda Guerra Mundial. Anteriormente era conhecido como Fisantekraal Airfield e pertencia à Força Aérea Sul-Africana. No entanto, tornou-se propriedade privada em 1993.


Em novembro de 2020, investidores privados adquiriram a propriedade do Aeroporto Cape Winelands, operado pela RSA.Aero. Atualmente, o Aeroporto Cape Winelands serve como uma instalação de aviação geral e é uma escolha popular para treinamento de voo nas proximidades da Cidade do Cabo. Essas instituições usam o aeroporto para treinamento de circuito e resposta a emergências. Aeronaves privadas e corporativas ocasionalmente o usam para transporte de passageiros.


No entanto, grandes planos estão em andamento para transformar o Aeroporto Cape Winelands em um centro de viagens aéreas para a Cidade do Cabo. O aeroporto já havia revelado um plano de remodelação e expansão de 7 bilhões de Rands, algo em torno de 2,1 bi de reais para criar um aeroporto comercial internacional. O primeiro passo é expandir e realinhar a pista primária para 3.500 m. O aeroporto atualmente tem quatro pistas, duas inativas e as outras com 700 m e 900 m de comprimento.

Eles também planejam construir um terminal de passageiros que possa acomodar 5,2 milhões de passageiros anuais, com o objetivo principal de estabelecer uma ligação coesa com a Cidade do Cabo. Os investidores almejam que o aeroporto seja mais do que apenas um centro de aviação. Ele será usado como um propulsor do desenvolvimento econômico regional e da inclusão da comunidade local.


Outros desenvolvimentos neste local incluem terminais de carga, hangares de aeronaves, um hotel, heliporto, instalações de armazenagem e logística. Um desenvolvimento imobiliário comercial também está planejado.

“Estamos ansiosamente antecipando nosso futuro papel no cenário dinâmico de viagens e turismo da cidade”, disse um representante dos investidores ao Businesstech.


A construção da expansão do aeroporto deve começar já no próximo ano, desde que todas as aprovações legais sejam concedidas. Atualmente o projeto é analisado por autoridades legislativas.

“Se todos os nossos pedidos forem aprovados, começaremos a transformar o aeroporto realinhando a pista, adicionando nova infraestrutura no lado ar e construindo um terminal boutique”, disse uma fonte.

O objetivo é inaugurar o aeroporto transformado e abri-lo para voos locais e internacionais em 2027. No mês passado, representantes do terminal informaram o comprometimento do projeto com tendências de sustentabilidade com práticas e tecnologias ecológicas, o que inclui o uso de recursos hídricos subterrâneos, o fornecimento de energia por meio de energia renovável e um design ecologicamente correto.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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