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Luiz Fara Monteiro|Tráfego doméstico do Brasil já atingiu níveis pré-pandemia, diz IATA
Luiz Fara Monteiro

Tráfego doméstico do Brasil já atingiu níveis pré-pandemia, diz IATA

Associação Internacional de Transporte Aéreo ressalta crescimento no país de 24,2% em julho e destaca forte demanda de passageiros em vários países

Luiz Fara Monteiro|Do R7

IATA: alta demanda de passageiros em julho
IATA: alta demanda de passageiros em julho

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) anunciou dados de passageiros para julho de 2022 mostrando que a recuperação nas viagens aéreas continua forte. Entre os destaques está o tráfego doméstico do Brasil, com crescimento de 24,2% em julho, além de alta de 81% em relação aos níveis de 2019 na Índia.

A IATA lembra que voltou às comparações de tráfego ano a ano, em vez de comparações com o período de 2019, salvo indicação em contrário. Devido à baixa base de tráfego em 2021, alguns mercados apresentarão taxas de crescimento ano a ano muito altas, mesmo que o tamanho desses mercados ainda seja significativamente menor do que em 2019.

O tráfego total em julho de 2022 (medido em receita de passageiros-quilômetros ou RPKs) aumentou 58,8% em relação a julho de 2021. Globalmente, o tráfego está agora em 74,6% dos níveis pré-crise. O tráfego doméstico em julho de 2022 aumentou 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado e agora está impulsionando a recuperação. O tráfego doméstico total de julho de 2022 ficou em 86,9% do nível de julho de 2019. A China teve uma forte melhora mês a mês em relação a junho.

O tráfego internacional aumentou 150,6% em relação a julho de 2021. Os RPKs internacionais de julho de 2022 atingiram 67,9% dos níveis de julho de 2019. Todos os mercados relataram um forte crescimento, liderado pela Ásia-Pacífico.


“O desempenho de julho continuou forte, com alguns mercados se aproximando dos níveis pré-COVID. E isso mesmo com restrições de capacidade em partes do mundo que não estavam preparadas para a velocidade com que as pessoas voltaram a viajar. Ainda há mais terreno para recuperar, mas este é um excelente sinal à medida que avançamos para os tradicionalmente mais lentos trimestres de outono e inverno no Hemisfério Norte”, disse Willie Walsh, Diretor Geral da IATA.

Mercados Internacionais de Passageiros


As companhias aéreas da Ásia-Pacífico registraram um aumento de 528,8% no tráfego de julho em comparação a julho de 2021, a taxa mais forte ano a ano entre as regiões. A capacidade aumentou 159,9% e a taxa de ocupação aumentou 47,1 pontos percentuais para 80,2%.

As operadoras europeias viram o tráfego de julho aumentar 115,6% em relação a julho de 2021. A capacidade aumentou 64,3% e a taxa de ocupação subiu 20,6 pontos percentuais para 86,7%, a segunda maior entre as regiões.


O tráfego das companhias aéreas do Oriente Médio aumentou 193,1% em julho em comparação com julho de 2021. A capacidade de julho aumentou 84,1% em relação ao mesmo período do ano passado, e a taxa de ocupação subiu 30,5 pontos percentuais para 82,0%.

As operadoras norte-americanas tiveram um aumento de tráfego de 129,2% em julho em relação ao período de 2021. A capacidade aumentou 79,9% e a taxa de ocupação subiu 19,4 pontos percentuais para 90,3%, que foi a maior entre as regiões pelo segundo mês.

O tráfego de julho das companhias aéreas da América Latina aumentou 119,4% em relação ao mesmo mês de 2021. A capacidade de julho aumentou 92,3% e a taxa de ocupação aumentou 10,5 pontos percentuais para 85,2%.

As companhias aéreas africanas tiveram um aumento de 84,8% nos RPKs de julho em relação a um ano atrás. A capacidade de julho de 2022 aumentou 46,7% e o fator de carga subiu 15,5 pontos percentuais para 75,0%, o menor entre as regiões.

O tráfego doméstico do Brasil cresceu 24,2% em julho e já atingiu níveis pré-pandemia.

Os RPKs domésticos da Índia subiram 97,8% em julho e agora estão ultrapassando 81% dos níveis de 2019.

A linha inferior

“A aviação continua a se recuperar à medida que as pessoas aproveitam sua liberdade restaurada para viajar. A pandemia mostrou que a aviação não é um luxo, mas uma necessidade em nosso mundo globalizado e interconectado. A aviação tem o compromisso de continuar atendendo às demandas das pessoas e do comércio e fazê-lo de forma sustentável. Estabelecemos a meta de atingir zero emissões líquidas de CO2 até 2050, o que está alinhado com as metas do Acordo de Paris. Os governos terão a oportunidade de apoiar nosso compromisso concordando com um Objetivo Aspiracional de Longo Prazo (LTAG) de emissões líquidas zero de CO2 da aviação até 2050 no próximo 41ºAssembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO). Com os governos apoiando o mesmo objetivo e cronograma, nós e nossos parceiros da cadeia de valor podemos avançar com confiança em direção a um futuro líquido de zero carbono”, disse Walsh.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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