Um vídeo que mostra a funcionários da Air India dançando em uma festa uma semana após um acidente fatal experimentado pela companhia levantou indignação. No último 12 de junho, um Boeing modelo 787-8 Dreamliner operando o voo AI171 caiu logo após decolar da cidade de Ahmedabad, no noroeste da Índia.O vídeo viralizou nas redes sociais, atraindo duras críticas do público. A celebração ocorreu em um momento em que as famílias das vítimas ainda aguardavam para receber os restos mortais de seus entes queridos. Até 20 de junho, 202 dos 220 corpos identificados haviam sido entregues às famílias.As imagens mostram aparentemente altos funcionários da Air India SATS (AISATS) dançando em uma festa com DJs em seu escritório em Gurugram. A AISATS, uma joint venture entre a Air India Limited (uma empresa do Grupo Tata) e a SATS Limited, sediada em Singapura, oferece serviços de solo em diversos aeroportos indianos. De acordo com a agência de notícias IANS, a festa, realizada em 20 de junho, contou com a presença de executivos importantes, incluindo Sampreet Kotian, gerente geral do Aeroporto Internacional de Bengaluru, Abraham Zakaria, diretor de operações da AISATS, e CFO.A AISATS era responsável pelo atendimento em terra no Aeroporto de Delhi e pela preparação da planilha de carga para o trecho Ahmedabad–Londres Gatwick do Boeing 787 Dreamliner que caiu, afirmou o relatório.Em comunicado à IANS, a empresa afirmou: “A AISATS está ciente de um vídeo que está circulando nas redes sociais e que, infelizmente, está completamente fora de contexto. Apesar disso, lamentamos sinceramente qualquer desconforto emocional que isso possa ter causado.”Mas o pedido de desculpas pouco fez para acalmar a revolta pública. Muitos acreditam que o vídeo reflete uma chocante falta de empatia e respeito pelas vítimas e suas famílias.O acidente ocorreu em 12 de junho, quando o voo AI171 sofreu uma falha de motor logo após a decolagem de Ahmedabad. A aeronave caiu em uma área densamente povoada, atingindo um prédio de alojamentos e matando 240 pessoas a bordo, além de várias em solo. O impacto e o incêndio subsequente deixaram a maioria dos corpos gravemente carbonizados, exigindo que as equipes forenses recorressem a testes de DNA para identificação.Entre as vítimas estavam 151 cidadãos indianos, 34 cidadãos britânicos, sete portugueses, um canadense e nove funcionários de terra ou do aeroporto. O governo de Gujarat, equipes da NDRF e peritos forenses continuam trabalhando para concluir a identificação e a entrega dos restos mortais.✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp