As primeiras sementes de café chegaram ao estado de Rondônia trazidas por migrantes nos anos 1970. A espécie cultivada inicialmente era a arábica. No entanto, migrantes do Espírito Santo trouxeram um novo grão: a semente da canéfora, popularmente conhecida como Conilon e Robusta.Essa variedade se adaptou melhor às condições de relevo e clima amazônico. Com o passar dos anos, essa semente deu origem aos clones hoje conhecidos como Robustas Amazônicos.Atualmente, o café é a principal fonte de renda de pequenos e médios produtores em diversas regiões do estado. As cidades de São Miguel do Guaporé, Alta Floresta d’Oeste, Nova Brasilândia d’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Buritis, Ministro Andreazza e Cacoal se destacam na produção do grão.Em 2021, a Indicação Geográfica (IG) foi registrada para o café canéfora sustentável do tipo Robusta Amazônico. A IG Matas de Rondônia abrange 15 municípios do estado.“O café é uma das principais riquezas rondonienses. O governo segue investindo e trabalhando para estimular os produtores, garantindo a melhoria da qualidade e incentivando o aumento da produção. Com isso, fortalecemos a economia local e contribuímos para o desenvolvimento sustentável de Rondônia”, disse o governador de Rondônia, Marcos Rocha.Práticas sustentáveis no cultivo, pesquisa, tecnologia e ações para o desenvolvimento da cafeicultura têm contribuído para a produção de um café de qualidade.“Temos realizado diversos programas de apoio aos produtores, oferecendo capacitação técnica, apoio na implementação de novas tecnologias e até mesmo a distribuição de mudas de café de alta qualidade. Essa parceria entre o governo e os produtores tem sido essencial para o aumento da produção e para consolidação de Rondônia no mercado nacional e internacional”, disse Luiz Paulo, secretário de Estado da Agricultura.