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Avicultores usam inteligência artificial para avaliar a saúde dos frangos

Pesquisas mostram relação direta entre os microrganismos presentes nas aves e a saúde dentro das granjas

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

IA na granja Foto cedida: Cargill

Uma ferramenta, já utilizada em 25 países, foi desenvolvida para avaliar a saúde da microbiota intestinal de frangos de corte.

A Galleon, criada pela Cargill, oferece análises que resultam em recomendações específicas para nutrição, saúde animal e gestão do negócio. O programa armazena dados de mais de 40 mil análises feitas nos países que utilizam essa tecnologia.

Pesquisas realizadas pela empresa mostram uma relação direta entre os microrganismos presentes nas aves e a saúde dentro das granjas.

Com o uso de inteligência artificial (IA), os produtores podem implementar mudanças na formulação da dieta, na escolha da matéria-prima, no uso de aditivos, no planejamento de programas de vacinação e na previsão de práticas de manejo.


Juliana Batista, gerente de tecnologia para aves da Cargill Foto cedida: Cargill

“Com esse banco de dados e a partir dessas leituras, conseguimos atender o produtor de forma muito mais customizada. É uma quebra de paradigmas, porque a microbiota ideal depende da realidade da granja e do que se busca com o programa, sendo que o nosso foco, que também é o foco do cliente, é performance”, explicou Juliana Batista, gerente de tecnologia para aves da Cargill.

O Brasil é um mercado estratégico para a empresa. Somos o segundo maior produtor de frango de corte do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e o maior exportador global.


De acordo com o relatório “Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025”, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção projetada permitirá um aumento de 1,9% nas vendas ao mercado externo em comparação com o volume de embarques de 2024, podendo atingir 5,2 milhões de toneladas.

“Estamos combinando toda nossa experiência em nutrição animal com tecnologias de ponta para oferecer soluções que atendam os desafios únicos de saúde e produção animal deles”, disse Juliana Batista.

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