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Luxemburgo renasce com aula de futebol sobre o Fla de Jorge Jesus

O que se viu ontem no histórico empate por 4 a 4 foi mais uma noite de gala, mais uma aula de futebol, relembrando os velhos tempos

Nosso Mundo|Eugenio Goussinsky, do R7

Ribamar comemora gol de empate do Vasco no fim
Ribamar comemora gol de empate do Vasco no fim Ribamar comemora gol de empate do Vasco no fim

O que o Vasco fez diante do Flamengo na última quarta-feira (13) no Maracanã não foi pouca coisa. Os flamenguistas até brincam em relação à comemoração do empate por parte do adversário, mas, neste caso, o meme está mais para fake news. Coisa de torcedor.

O que se viu no histórico empate por 4 a 4 foi mais uma noite de gala, mais uma aula de futebol, relembrando os velhos tempos. O Vasco foi o professor, sob a batuta de Vanderlei Luxemburgo.

E o Flamengo, comandado por Jorge Jesus, não foi um aluno ingênuo e ainda inseguro, no início do Ensino Fundamental. Foi um aluno de pós-doutorado, já experiente em termos de esquemas táticos e futebol bem jogado.

Não concordo com a tese simplista de que o orçamento obriga uma equipe a ser superior à outra. Isso escamoteia qualidades. Luxemburgo, por exemplo, desvalorizado, acabou mostrando que a tese de que ele havia acabado para o futebol estava errada.

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E, mesmo custando pouco, foi o condutor desta aula, armando uma equipe considerada mais fraca, mas que jogou de igual para igual, sendo até superior em alguns momentos, contra o badalado e valorizado adversário.

E o Vasco desacreditado agora, certamente, é uma equipe muito mais difícil de ser batida. O futebol é acima de tudo psicológico e, quando uma equipe se acerta, cresce a ponto de se tornar muito melhor do que aparentava.

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Durante o jogo, eram claros o vínculo de Luxemburgo com o futebol e o prazer dele de estar onde estava, à beira do campo do Maracanã, numa noite efervescente, diante de um desafio de grande porte.

Tal postura se aliou ao esquema montado por ele, atualizado e moderno. Com a personalidade assimilada por seus pupilos.

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Pikachu surpreendia a marcação desde a lateral-direita, se movimentando em diagonal. Os quatro meio-campistas atacavam e defendiam de maneira compacta.

Pelas beiradas, Rossi e Marrony, que também funcionava como um meia de ligação, fechavam os avanços dos laterais.

Sem tantas palavras, Luxemburgo deixou de debater. E mostrou que, se Jorge Jesus e Jorge Sampaoli são ótimos, o Brasil ainda tem técnicos capazes de fazerem um time jogar de forma ofensiva, sem perder a eficiência. Uma modernidade, se não europeia, ao estilo bem brasileiro, do Vanderlei.

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