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Acordos depois do G20 e visita de Xi Jinping fazem BNDES conseguir R$ 26 bi de investimentos

Dinheiro veio de instituições financeiras asiáticas, da França e da América Latina, além de Noruega e EUA

R7 Planalto|Do R7

BNDES financia exportação de aeronaves para o Paraguai Gabriel Souza/ BNDES

Um dos resultados práticos de eventos como o G20 e a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil podem ser demonstrados em forma de investimento. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por exemplo, levantou R$ 25,3 bilhões para investimentos no país.

A instituição ainda conseguiu R$ 347 milhões em doações da Noruega e um compromisso de R$ 289 milhões dos Estados Unidos para o Fundo Amazônia.

Dinheiro para o futuro? Não necessariamente. Aproximadamente R$ 8 bilhões estão disponíveis para uso imediato. O restante será destinado à estruturação de futuras operações de empréstimo e investimento.

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Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, acredita que isso é fruto da maior atuação internacional do banco.


“Nosso objetivo é fomentar o desenvolvimento, promover a troca de experiências, melhorar práticas e identificar projetos de interesse comum, atraindo capital para investimentos no Brasil. Este esforço rendeu frutos significativos durante as conferências do G20 e a visita do presidente Xi Jinping, quando formalizamos uma nova parceria com a China”, afirmou.

Os acordos

Na vinda do líder chinês a Brasília, o BNDES assinou um contrato com o China Development Bank (CDB) para a primeira operação de empréstimo em moeda chinesa, no valor de RMB 5 bilhões (cerca de R$ 4 bilhões). Este contrato, com prazo de até três anos, visa apoiar investimentos do BNDES em diversos setores da economia brasileira e ampliar a cooperação em moeda local entre os países, um tema amplamente discutido no âmbito dos Brics.


Confira outros acordos com instituições multilaterais:

Memorando com AIIB (banco asiático): memorando de entendimento para a disponibilização de R$ 17,33 bilhões (US$ 3 bilhões) para investimentos no Brasil.


Contrato com CAF (banco da América Latina e Caribe): primeiro contrato entre as duas instituições, abrindo uma linha de crédito de R$ 2,88 bilhões (US$ 500 milhões). Os recursos serão destinados a investimentos que promovam a transição para uma economia mais verde e sustentável, além da inclusão financeira de micro, pequenas e médias empresas.

Contrato com AFD (banco francês): captação de R$ 1,22 bilhão (€ 200 milhões). Os recursos serão destinados a projetos de saneamento, desenvolvimento urbano e energias renováveis na Amazônia Legal e no Nordeste.

Memorando com NDB (banco dos Brics): memorando de entendimento para ampliar a cooperação e o uso de novos instrumentos financeiros, incluindo linhas de crédito para infraestrutura e desenvolvimento sustentável no Brasil. Entre os projetos contemplados estão iniciativas de mitigação e adaptação climática, energias renováveis, eficiência energética, infraestrutura de transportes, água e saneamento, proteção ambiental, infraestrutura social e digital.

Já o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES sob a supervisão do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), recebeu recentemente uma doação de R$ 348 milhões da Noruega, anunciada pelo primeiro-ministro Jonas Gahr Støre durante a Conferência Global Citizen Now: Rio de Janeiro. No mesmo evento, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou uma doação adicional de R$ 289 milhões ao Fundo.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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