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Cantora revela fotos antes e depois das drogas: "Recomeço"

Michelle Heaton quase teve a vida destruída por conta dos vícios

Refletindo Sobre a Notícia por Ana Carolina Cury|Do R7 e Ana Carolina Cury

A cantora britânica, Michelle Heaton, compartilhou recentemente um desabafo sobre o efeito das drogas em sua vida. Sóbria há dois meses, ela revelou em entrevista ao jornal The Sun, detalhes do sofrimento causado pelo vício.

"O que eu estava fazendo era uma missão suicida. Estava gritando por ajuda quando não pude realmente pedir ajuda. Quando você é uma viciada, parece que não há saída. Mas, alcancei a cura e estou vivendo o recomeço, uma vida nova".

Nas redes sociais, Michelle postou fotos do antes e do depois das drogas. "É engraçado (não muito engraçado), como estresse, hormônios, álcool, drogas, dieta e condicionamento físico afetam o cabelo. Essa é a dura realidade em que meu cabelo se tornou", escreveu na postagem.

Cantora celebra nova vida após sofrer com os vícios
Cantora celebra nova vida após sofrer com os vícios Cantora celebra nova vida após sofrer com os vícios

A cantora também agradeceu ao marido, o empresário Hugh Hanley, por ele ter, durante os anos em que estava viciada, cuidado dos filhos do casal, sozinho. "Ele é minha rocha, meu melhor amigo, maior apoiador", declarou.

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Sofrimento familiar

Usar uma droga, seja ela cigarro, maconha, crack, cocaína etc., pode até trazer alguns minutos de alegria, só que, logo que o efeito passa, vem o rebote, a tristeza, a raiva, o remorso. E com a dependência física, surgem também os transtornos emocionais, como a depressão, por exemplo.

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Então, é sempre muito gratificante ver notícias como essa que mostram a recuperação de uma pessoa que viveu o drama dos vícios. Além dela, todos ao redor celebram o recomeço. Porque, a verdade é que, quando há uma pessoa com algum vício, todos que a amam sofrem muito. Isso sem falar nas tragédias, brigas familiares e separações que ocorrem por conta das atitudes que o viciado normalmente tem.

Milhares de pessoas, neste exato momento, estão lutanto para mudar essa realidade. O Relatório Mundial sobre Drogas 2020 feito pelo UNODC revelou que o número de usuários no mundo aumentou 30% em 2018 em comparação com 2009. O estudo destacou também que mais de 35 milhões de pessoas sofrem de transtornos associados ao uso de substâncias ilícitas.

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Michelle Heaton agradeceu a oportunidade de recomeçar e o apoio que recebeu do marido
Michelle Heaton agradeceu a oportunidade de recomeçar e o apoio que recebeu do marido Michelle Heaton agradeceu a oportunidade de recomeçar e o apoio que recebeu do marido

O Brasil chegou a ser apontado como o segundo maior consumidor de cocaína no mundo, de acordo com a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, organismo das Nações Unidas. E o mais assustador é que o nosso país é considerado o maior consumidor mundial de crack. Cerca de 2 milhões de pessoas já usaram a droga, segundo pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp. E todos esses números podem ser ainda maiores quando observamos as novas pesquisas que revelam o aumento do consumo de drogas durante a pandemia.

Falsa propaganda

Ao mesmo tempo em que há tanto sofrimento causado pelos vícios, vivemos uma época em que há uma campanha global pela legalização da maconha e de outras substâncias ilícitas. Porém, um estudo publicado na revista médica americana JAMA Psychiatry enfatizou que o uso por jovens usuários até os 18 anos está associado a um aumento significativo da chance de desenvolver depressão ou suicídio na idade adulta. Além disso, o risco desse indivíduo desenvolver uma esquizofrenia e psicose também é aumentado.

Ou seja, não existem níveis seguros para o consumo de uma droga. Por isso, é necessário evitá-la.

Agora, quem já está viciado, precisa buscar ajuda. Os especialistas são enfáticos ao dizer que o primeiro passo rumo à cura é quando o usuário se cansa de todo o sofrimento que as drogas causaram em sua vida e decide parar de usar, custe o que custar. E, apesar de todas as dificuldades no relacionamento, a família não deve deixar de acreditar e apoiar a recuperação.

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