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Refletindo Sobre a Notícia

Mulher engana menino e compra trufas com nota falsa. Internet reage

Segurança de estabelecimento publicou fotos do caso nas redes. Comovidas, pessoas começaram a enviar dinheiro e presentes à família do jovem

Refletindo Sobre a Notícia por Ana Carolina Cury|Do R7 e Ana Carolina Cury

Aquele dia 22 de maio parecia ser um fim de semana de sorte para o jovem que vendia trufas em um semáforo no bairro Retiro, em Jundiaí, interior do estado de São Paulo. Isso porque uma mulher o chamou e pediu R$ 100 em doces. Sem conter a felicidade, ele entregou os chocolates à motorista, o farol abriu e ela foi embora.

No entanto, o final dessa história foi frustrante. Alguns dias depois, o adolescente de 13 anos descobriu que se tratava de uma nota falsa. Ele chegou a procurar funcionários de um mercado da região para que pudessem ajudá-lo a testar a legitimidade do dinheiro.

Comovido com essa situação, o segurança desse estabelecimento publicou fotos do caso nas redes sociais e pediu ajuda para esse jovem. A história repercutiu e muitas pessoas se manifestaram, outras até enviaram dinheiro e presentes à família.


A mãe, emocionada com a repercussão, relatou que o filho estuda próximo ao semáforo onde costuma vender as trufas para ter uma renda própria.


Atitude inspiradora

O segurança que se emocionou com o que aconteceu fez questão de divulgar o caso porque viu que o menino estava sendo honesto e esforçado.


Em um mundo onde parece que o egoísmo aumenta a cada dia, atitudes como essa realmente inspiram.

Segundo especialistas, essa prática de se mostrar solidário em diferentes situações no dia a dia pode, inclusive, estimular o outro a reconhecer a importância de agir dessa forma. Ou seja, quem é ajudado normalmente quer fazer o mesmo.


E esse é o caminho para uma sociedade melhor, segundo o filósofo social australiano Roman Krznaric, que publicou um estudo sobre esse tema na Universidade da Califórnia, campus de Berkeley (UCB), nos Estados Unidos. O especialista concluiu que quando as pessoas deixam de lado o egocentrismo e se importam com a dor do próximo, elas se conectam, dissolvem preconceitos e diminuem a hostilidade.

Espalhar o amor

Há muitas outras pessoas que fazem o mesmo que o segurança fez, todos o dias. Elas doam seu tempo para ajudar e estender a mão a quem precisa, sempre que necessário.


Há quem leve tão a sério o fato de se importar que releve o próprio problema. Mesmo que também esteja passando por dificuldades, auxilia.

Amar é uma decisão. E quando deixamos de olhar apenas para a nossa vida, para as nossas dificuldades, aprendemos que são nas atitudes simples que podemos fazer diferença.

Talvez você pense "mas, eu não tenho condições financeira para ajudar ninguém". A questão é que o verdadeiro auxílio não tem nada a ver com dinheiro. Um sorriso, um conselho, uma conversa, podem, literalmente, mudar uma vida. Se importar vai muito além da conta bancária.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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