Lá se vão dois anos desde que Josh Wander, sócio-fundador da 777, prometeu que o Vasco se igualaria ao Flamengo em orçamento. Isso nunca passou perto de ocorrer. Pior: a 777 se recusou nos últimos dias a liberar R$ 3,2 milhões para a compra à vista de Carlinhos... que foi parar justamente no Flamengo. "A gente conversava com o Vasco há praticamente um mês. Primeiro, tentaram o empréstimo. Depois, a compra. Mas a justificativa do clube é de que não havia dinheiro para o pagamento à vista", explica o empresário de Carlinhos, Jefferson Batista. "Foi aí que o Flamengo entrou na negociação e, em praticamente 24 horas, fechou a compra", acrescenta. O Rubro-Negro, que arrecadou R$ 1,37 bilhão no ano passado, se comprometeu a fazer a quitação dos R$ 3,2 milhões à vista, nesta semana, por 70% dos direitos econômicos. O dinheiro será dividido entre o Nova Iguaçu e o atleta. A nova configuração dos direitos de uma venda futura de Carlinhos agora serão: 70% do Flamengo, 15% do Nova Iguaçu e 15% do Carlinhos.
