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Trilha do Agro

Alimentos frescos estão 8% mais baratos no atacado de São Paulo

No Ceagesp, os preços dos legumes, frutas e verduras caem pelo terceiro mês seguido.

Trilha do Agro|Valter Puga JrOpens in new window


O índice Ceagesp apontou em julho baixa de 8,02% nos preços de alimentos frescos negociados no atacado do Entreposto Terminal de São Paulo. Foi o terceiro mês seguido de queda, ou seja, redução média de 12,5% nos últimos 12 meses.

Em julho, a queda mais acentuada ocorreu no rol de legumes, cuja média desabou mais de 26%. Dos 32 itens cotados nesta cesta de produtos, 81% apresentaram redução nas cotações. O preço médio da cenoura caiu 45,92%, o do chuchu 44,65%, o do tomate Carmem 41,94%, e o do tomate Pizza d’Óro 41,45%, e a abobrinha brasileira 40,63%.

Em nota, os técnicos do Ceagesp ressaltam que itens, como cenoura, chuchu e tomates, mantiveram-se com queda de preço por todo o período. No final de

julho, o quilo da cenoura no atacado teve cotação média de R$ 2,05, o do chuchu a R$ 1,47, enquanto o do tomate Carmem recuava a R$ 2,65 e o Pizzad’óro a R$ 2,93.


MAMÃO ESTÁ ATÉ 63% MAIS BARATO – Mas os dados apurados pelo Ceagesp em São Paulo mostram que no mês de julho houve redução de preços no atacado em quase todos os setores analisados. Perderam preço as frutas e verduras.

Com o clima mais ameno, aumento da oferta e diminuição de consumo com as férias escolares, mais da metade dos 48 itens da cesta de frutas apresentou queda de preços em julho. O preço médio do melão amarelo recuou 28,52%, o do mamão Havaí 20,81%, o do mamão formosa 19,14%, o da manga Palmer 18,24% e o maracujá azedo 16,69%. E segundo o Ceagesp, o quilo do melão amarelo esteve em média a R$ 3,06, enquanto que o mamão Havaí ficou em R$ 2,80 e o Formosa a R$ 3,02.


No caso dos mamões, nos últimos 12 meses os preços já cederam muito no Entreposto Terminal de São Paulo: preços médios do mamão formosa caíram mais de 47% e as cotações do mamão Havai baixaram mais de 63%.

O índice do setor de frutas não cedeu mais em julho por conta das altas de preço do abacate fortuna, cujos preços médios subiram 56,86%, e os da carambola que avançaram 50,94%; os da pitaia subiram 43,31%, os da acerola 34,53%, e os da goiaba vermelha 12,45%. Mesmo assim, em julho o setor de frutas perdeu 1,71% em média nos preços (já recuava 5,90% em junho) e com isso acumula baixa de 3,17% em média este ano.


PREÇOS DAS VERDURAS RECUAM 20% – Com a diminuição das chuvas, noites mais longas e mais frias, há um aumento na produção de hortaliças folhosas, lembram os técnicos do Ceagesp. Oferta maior e demanda menor em função das férias escolares pressionaram também os preços das verduras em julho. Dos 39 itens da cesta de verduras acompanhadas pelo Ceagesp, 90% apresentaram redução de preço. Com isso, nesse setor, o recuo nos preços foi de 16,12% em julho (já cedia 3,32% em junho). Só neste ano, os preços médios das verduras cederam 20,66%.

Entre as maiores baixas, a couve manteiga fechou o mês sendo cotada a R$ 1,27 o maço, o repolho liso a R$ 2,12 por cabeça, e o brócolis Ninja a R$ 3,80 por cabeça. A couve manteiga teve preços médios 35,34% menores, o repolho liso 32,65%, e o brócolis Ninja 30,97%. Fora isso, perderam preço médio no atacado a alface americana a R$ 2,15 por unidade, a alface lisa a R$ 1,00, e a crespa a R$ 1,06.

O Ceagesp acompanha ainda as cotações de outros 11 produtos negociados no atacado do terminal de São Paulo. E os técnicos constataram baixa nos preços de ovos brancos 13,29%, dos ovos vermelhos 6,23%, da batata lavada 12,58%, do alho nacional 6,02% e da cebola nacional 5,86%.

Com o início da safra em regiões produtoras próximas a São Paulo, os preçosda batata lavada e da cebola nacional recuaram no atacado. A batata encerrou julho custando, em média, R$ 4,93 o quilo, enquanto a cebola fechou a R$ 4,75. “Caso as condições para produção e colheita dos produtos se mantenham estáveis e com o desenvolvimento gradual da safra, a tendência para estes produtos é de que os preços continuem em queda”, diz o relatório do Ceagesp.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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