Antonio Sproesser e Rubens Tofano de Barros
DivulgaçãoAtividades do dia a dia como caminhar até o ponto de ônibus, subir e descer escadas, tarefas domésticas, por exemplo, fogem da teoria dos 150 minutos de atividade física por semana, mas na prática são importantes para fugir do sedentarismo.
Antonio Sproesser, médico de Família e clínico geral do hospital Albert Einstein, explica: “Na lei da medicina, quanto mais você faz exercício menos atrofia você tem, mais hipertrofia você tem e mais preparado para luta você está. Aquela pessoa que sai de casa todo dia tem muito mais estrutura do que aquela que fica paradinha sem fazer muita coisa”.
Expor o corpo sem que ele esteja preparado é um dos fatores que podem ocasionar lesões e até doenças cardiovasculares. Um jogo de futebol ocasional com os amigos pode se tornar um problema sério, segundo Rubens Tofano de Barros, cirurgião cardiovascular, especialista em marca-passo e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV).
“Não estando com sua musculatura adequada, com seu sistema cardiovascular adaptado à circunstância, muitas vezes isso acaba se tornando uma situação dramática, uma arritmia, uma situação que compromete uma sobrecarga do sistema cardiocirculatório que não estava preparado”, diz Rubens.
Geralmente, vemos as pessoas buscando por atividades físicas com o objetivo de adotar uma vida mais saudável de uma hora para outra, mas é preciso se atentar aos cuidados antes de começar a prática regular de exercícios.
“Antes de querer fazer qualquer tipo de atividade física, qualquer especialidade de corrida, natação, ciclismo, levantamento de peso, musculação, é preciso fazer uma avaliação detalhada do que você pode e não pode, procurar um preparador físico para saber que tipo de atividade você pode fazer e também levar isso de uma maneira a longo prazo, não a curto prazo”, destaca Sproesser.
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