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Renda Extra

Títulos públicos têm desvalorização de até 5,44% no ano

Papéis também registraram queda de até 2,22% em agosto na comparação com o desempenho de julho, segundo a Anbima

Renda Extra|Do R7

Títulos de longo prazo sofreram os maiores impactos
Títulos de longo prazo sofreram os maiores impactos

Os títulos públicos registraram queda de até 2,22% no mês de agosto. O resultado ampliou a desvalorização desses papéis para 5,44% no ano.

O resultado negativo é consequência tanto das pressões inflacionárias, que ficaram acima do que o mercado previa, quanto das incertezas fiscais, de acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), responsável pela divulgação dos dados.

Os maiores impactos foram observados nos subíndices IMA-B5+ e IRFM-1+, que reúnem títulos de longo prazo.

No caso do IMA-B5+, cuja carteira reflete papéis indexados à inflação com prazo acima de cinco anos, a queda no mês foi de 2,22%, ampliando a desvalorização no ano (5,44%).


As carteiras só não desvalorizaram ainda mais porque o cenário externo positivo%2C com juros reais baixos%2C serviu como contraponto às incertezas internas.

(Hilton Notini, gerente de preços e índices da Anbima)

Já o IRFM-1+, que espelha títulos prefixados acima de um ano de vencimento, recuou 1,11% no mês, chegando a perdas de 5,18% no ano.

No mês passado, a carteira de títulos públicos representada pelo IMA-Geral teve desvalorização de 0,41%. Entre janeiro e agosto, a queda foi de 0,37%.


O índice acompanha um conjunto de papéis que espelham a composição da dívida pública interna brasileira, levando em consideração a marcação a mercado.

Títulos indexados à Selic diária continuam atrativos

Por outro lado, o ciclo de aumentos da taxa básica de juros (Selic) para controlar a inflação manteve a atratividade dos títulos indexados à Selic diária.


O índice que reúne a carteira das LFTs (Letra Financeira do Tesouro), o IMA-S, teve os melhores resultados do mês (0,44% de valorização) e no crescimento acumulado do ano (2,13%).

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As carteiras de prazo mais curto também tiveram variações positivas. O IMA-B5, que mostra o comportamento dos títulos atrelados à inflação com até cinco anos de prazo, registrou aumento de 0,15% (no mês) e 1,47% (no ano).

O IRFM-1, subíndice dos títulos prefixados de até um ano de vencimento, teve alta de 0,36% (no mês) e 1,37% (no ano).

Títulos indexados a debêntures têm rendimento de 0,73%

O IDA-Geral, índice que espelha o comportamento da dívida privada em debêntures, variou 0,44% em agosto. O destaque ficou por conta dos papéis indexados à taxa de curtíssimo prazo.

O subíndice IDA-DI, cuja carteira reúne debêntures indexadas ao DI diário, teve 0,73% de rendimento, acumulando ganhos de 4,53% em 2021.

O melhor desempenho de janeiro a agosto ficou por conta do IDA-IPCA ex-Infraestrutura, com 4,83% no período e 0,67% no mês.

O IDA-IPCA Infraestrutura, que reflete as debêntures de infraestrutura em mercado, teve queda de 0,06% no mês. Já no acumulado do ano, o subíndice apresentou rendimento positivo de 2,44%.

Vale lembrar que o investidor que manter o título até o fim do prazo receberá o rendimento prometido na sua aquisição.

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