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A 3 dias do fim de junho, RJ não tem previsão para pagar 2ª parcela de salário de maio dos servidores

Delegados paralisaram serviços em DP e policiais foram às ruas protestar

Rio de Janeiro|Do R7

Delegados protestaram no centro do Rio nesta segunda (27) contra o atraso nos salários e más condições de trabalho
Delegados protestaram no centro do Rio nesta segunda (27) contra o atraso nos salários e más condições de trabalho Delegados protestaram no centro do Rio nesta segunda (27) contra o atraso nos salários e más condições de trabalho

A Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro informou nesta segunda (27) que não há previsão para o pagamento da segunda parcela do salário dos servidores ativos e inativos. No último dia 10, o Estado anunciou que o pagamento seria feito em duas parcelas. A primeira foi paga no dia 14 deste mês. Somente os servidores da Educação receberam o pagamento integral referente ao mês de maio.

O governo alegou "agravamento da crise financeira" para parcelar o pagamento. Pela primeira parcela, os servidores receberam R$ 1.000 + 50% da diferença entre o valor líquido do seu vencimento e este valor (R$ 1.000). Ou seja, se o salário de um servidor é de R$ 4.000, ele recebeu R$ 1.000 + R$ 1.500, que é metade de R$ 3.000. O servidor que recebe esse salário normalmente ainda tem R$ 1.500 para receber do Estado do Rio.

No dia 21 deste mês, o governo federal publicou em edição extra do Diário Oficial da União medida provisória que repassa R$ 2,9 bilhões ao Rio de Janeiro para auxílio nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Segundo a medida provisória, assinada pelo presidente interino Michel Temer, a ajuda financeira vai auxiliar nas despesas com segurança pública decorrentes da realização dos Jogos. O repasse, a ser realizado em parcela única, foi anunciado quatro dias depois de o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, decretar estado de calamidade pública.

Um dia antes da medida provisória ser publicada, o governador em exercício, Francisco Dornelles, foi à Brasília em uma reunião do presidente interno Michel Temer com governadores. Após o encontro, chegaram a um acordo para refinanciar a dívida com a União. Ficou decidido que os Estados e o Distrito Federal terão carência de seis meses nas parcelas até dezembro. A partir de janeiro, as prestações terão descontos, que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018. 

Com o acordo, os Estados terão 100% de desconto nas parcelas de julho até dezembro. A partir de janeiro, o desconto cai para dez pontos percentuais a cada dois meses até ser zerado em julho de 2018, quando os Estados voltarão a pagar o valor integral das prestações.

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