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Criança de 11 anos morta com tiro de fuzil sonhava em ser ginasta

Mãe acusa a Polícia Militar de ter efetuado o disparo que atingiu o peito e matou a menina em frente ao bar da família, em Triagem, zona norte do Rio

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7* com Record TV Rio

Jenifer sonhava em ser ginasta
Jenifer sonhava em ser ginasta Jenifer sonhava em ser ginasta

Jenifer Gomes, de 11 anos, sonhava em ser ginasta, mas uma bala perdida atingiu seu peito na última quinta-feira (14) e interrompeu seus planos. A jovem foi baleada em frente ao bar da família quando brincava com outras crianças, no condomínio Morar Carioca, em Tiragem, na zona norte do Rio de Janeiro.

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Segundo a mãe de Jenifer, Katia Cilene, o disparo veio da Polícia Militar.

“Minha filha estava na porta do meu bar conversando com quatro crianças. De repente saíram quatro disparos e ela virou pra mim: ‘Mãe, tô baleada’. O tiro pegou no peito da minha filha, como é que pode?”, disse Katia em frene ao Hospital Salgado Filho, no Méier, onde Jenifer foi socorrida.

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O sonho da menina em ser ginasta seria iniciado em breve. Katia pretendia matricular sua filha em uma vila olímpica próxima à casa da família.

“Eu falei que iria à vila olímpica para arrumar uma vaga para ela, para colocar na ginástica. Mas como aconteceu isso, acabou o sonho da minha filha. Foi por água abaixo.”

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De acordo com Katia, não havia suspeitos na rua no momento em que Jenifer foi atingida. Para a mãe, é comum a Polícia Militar chegar à comunidade com violência.

“Já chegaram atirando. No momento não tinha bandido nenhum. Então o tiro surgiu da onde? Não tinha operação, não tinha como ter operação. Os policiais já chegaram atirando, eles sempre chegam assim”, desabafou Katia em entrevista à Record TV.

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Em nota, a Polícia Militar afirmou que agentes do 3º BPM (Méier) investigavam a denúncia de um roubo de carga no conjunto habitacional no conjunto habitacional, mas nenhum tiro foi feito por eles.

Moradores do condomínio depredaram dois ônibus e fecharam parcialmente uma rua de Triagem em protesto contra a morte de Jenifer.

A DH-Capital (Delegacia de Homicídios) está apurando o caso de Jenifer e a morte de um outro homem durante a mesma ação.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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