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Justiça nega que ativista deixe o Rio para palestra sobre manifestações

Camila Jordan chegou a ser presa e hoje responde em liberdade por formação de quadrilha 

Rio de Janeiro|Do R7


O juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, negou pedido da professora Camila Jourdan para sair da capital fluminense com o objetivo de participar de palestra, prevista na próxima sexta-feira (12), em Uberlândia (MG). Camila responde por formação de quadrilha e por possuir em depósito um artefato explosivo (bomba caseira), dois “cabeções de nego” e uma garrafa plástica com líquido amarelado com odor semelhante ao de gasolina. 

Segundo o juiz, uma das medidas cautelares estipuladas pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro à professora em substituição à prisão foi a proibição de frequentar manifestações ou protestos.

De acordo com o Tribunal de Justiça, o tema da palestra é “As manifestações de junho e movimentos sociais no Brasil”. “A palestra é sobre aquilo que a aludida ré está proibida de frequentar, não parecendo razoável, pois, autorizá-la a se ausentar da Comarca do Rio de Janeiro para este tipo de palestra, que, inclusive, pode resvalar, em tese, para a apologia ao crime”, afirmou o juiz.

O Ministério Público havia opinado favoravelmente à presença de Camila no evento.


Audiência

Na decisão, o magistrado ainda marcou audiência do caso para o dia 16 de dezembro, às 13h, quando deverão ser ouvidas dez testemunhas de acusação. Já nos dias 15, 23 e 26 de janeiro serão ouvidas testemunhas de defesa.

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