Moradores voltaram a fechar a avenida Marechal Rondon na noite desta segunda-feira (6) em protesto contra a morte de Reginaldo, de 38 anos, baleado durante uma briga no bairro Sampaio, na zona norte do Rio. O clima ficou tenso por volta das 18h. O Batalhão de Choque da Polícia Militar usou bombas de efeito moral para tentar dispersar os manifestantes. "A manifestação estava pacífica. Os policiais começaram a jogar gás lacrimogêneo, e o pessoal começou a ficar nervoso. [Tem] um monte de criança. Ele era trabalhador, não era bandido. É revoltante", disse Thais, sobrinha da vítima, à Record TV Rio. O Centro de Operações informou que a via foi liberada por volta das 20h. A PM informou que o tiro que atingiu Reginaldo foi acidentale disparado quando agentes da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) São João tentavam separar uma confusão em um lava-jato na região. Reginaldo chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. A Secretaria Municipal de Saúde disse que ele já chegou morto na unidade. Segundo a família, Reginaldo trabalhava como cuidador de idosos e, às vezes, lavava carros no lava-jato para complementar a renda. A sobrinha da vítima contou que ele não se envolveu na confusão, mas acabou baleado no peito. A Delegacia de Homicídios da Capital disse que o caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar). A investigação será conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira