Uma paciente de 45 anos foi diagnosticada no Rio de Janeiro com dengue tipo 4, que já não era mais registrada na cidade desde 2018. A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou o caso nesta quinta-feira (7). O tipo do vírus foi identificado pelo Lacen-RJ (Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels), da Secretaria de Estado de Saúde.• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp• Compartilhe esta notícia pelo Telegram• Assine a newsletter R7 em Ponto A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, fez um alerta sobre os riscos de uma epidemia em razão da possibilidade de o vírus voltar a circular na cidade: "A dengue tipo 4 é menos agressiva do ponto de vista clínico que a do tipo 3, que ainda não circula em nosso estado. A diferença é que, como ele volta a circular em nosso território após cinco anos, os que nasceram após o ano de 2018 não tiveram contato com o vírus e não desenvolveram imunidade contra ele, o que aumenta o risco de termos uma epidemia. Por isso estamos antecipando ações preventivas junto aos municípios com capacitação técnica, estabelecendo fluxos de atendimento e cuidado no manejo de pacientes". A Secretaria Estadual de Saúde esclareceu que o tipo 4 da dengue apresenta os mesmos sintomas dos outros circulantes (tipos 1, 2 e 3): febre, dores de cabeça, dores no corpo e articulações, náuseas e vômitos, podendo ainda surgirem manchas vermelhas na pele. Para o tratamento, é recomendando repouso e hidratação. Em caso de suspeita da doença, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima e seguir as orientações médicas. Em 2023, foram realizadas mais de 6.000 identificações virais de dengue, com 5.532 identificações do tipo 1, 820 do tipo 2 e apenas este caso do 4. A SMS alertou a população sobre o combate do mosquito transmissor ao longo de todo o ano, especialmente no verão, quando o número de casos tende a aumentar. "Até o dia 2 de dezembro, foram visitados 10.173.646 imóveis para prevenção e controle do vetor e 2.018.614 recipientes que poderiam servir de criadouros de mosquitos foram tratados ou eliminados. No combate ao mosquito transmissor é importante também que toda a população faça a sua parte para evitar possíveis focos nas residências", destacou a secretaria por meio nota.