O dono do depósito de carros que pegou fogo no Rio de Janeiro no sábado passado (9) descarta que o incêndio tenha sido criminoso. Para o leiloeiro Rogério Menezes, o fogo, que destruiu cerca de 800 veículos, foi resultado de um curto-circuito em um dos veículos.
— Em princípio, foi um curto-circuito. O carro já veio da rua com um curto-circuito. Uma perícia complementar deve ser realizada no começo da tarde desta segunda-feira (11) no depósito localizado na Penha, zona norte do Rio.
A Polícia Civil também vai chamar os funcionários e responsáveis pelo galpão para serem ouvidos na delegacia. No domingo (10), uma perícia foi feita no local. O laudo deve ser concluído em até 30 dias.
O caso foi registrado na Delegacia do bairro (22ªDP), que abriu uma investigação para apurar as causas do incêndio. Segundo a assessoria da Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança no local são procuradas para análise.
Após o início do incêndio de grandes proporções, agentes de quatro quartéis, num total de 13 viaturas e 80 bombeiros, controlaram as chamas. O fogo provocou muita fumaça e podia ser visto a até 20 km de distância. O local foi interditado para evitar que as chamas atingissem imóveis vizinhos.
Houve relatos de explosões na área. O depósito fica perto da avenida Brasil e do Aeroporto Internacional do Galeão. Apesar da localização, o incêndio não atrapalhou os voos. De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, não houve informações sobre feridos. Dois homens foram levados ao hospital Getúlio Vargas, também na zona norte, depois de se sentiram mal ao inalar fumaça.
Os veículos do depósito seriam leiloados. O local, que abriga mil carros e tem 11 mil metros quadrados, fica próximo ao Mercado São Sebastião, na rua do Feijão. Ele pertence ao leiloeiro Rogério Menezes, que trabalha como oficial da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro para bancos, financeiras, empresas privadas e seguradoras.
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