As forças de segurança do Rio de Janeiro fazem, na manhã desta quarta-feira (18), mais uma operação no Complexo da Maré, na zona norte da cidade. Até o fechamento desta reportagem, dois suspeitos foram presos. O dia dos moradores da Maré amanheceu com mais um intenso tiroteio. De acordo com o governo do estado, as polícias Civil e Militar estão nas comunidades Parque União, Nova Holanda e Sem Terra. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo TelegramAlém das duas prisões, os agentes apreenderam uma motocicleta roubada, uma pistola, uma caixa de medicamentos e placas de identificação de veículos. As ações na Maré começaram no dia 9 deste mês. Até o momento, seis operações foram feitas para combater grupos criminosos que atuam nas zonas norte e oeste do Rio A Polícia Civil calcula que, até agora, as apreensões tenham causado um prejuízo de R$ 20 milhões aos traficantes. "Estamos atuando de maneira ostensiva contra o crime organizado. Os saldos positivos das ações mostram que o uso da inteligência aliado à tecnologia é o caminho mais eficiente para enfraquecer a atuação dessas facções criminosas. Essa é a resposta do estado para o crime organizado, não vamos recuar", declarou o governador, Cláudio Castro.Homens da Força Nacional de Segurança começaram a atuar nesta terça-feira (17) nas principais rodovias que cortam o estado do Rio de Janeiro e também nas vias expressas. Mais de 150 agentes vão reforçar o patrulhamento com a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Quarenta viaturas também foram disponibilizadas. As operações policiais dos últimos dias tinham como objetivo cumprir cerca de cem mandados de prisão. De acordo com o governo do Rio, 27 criminosos foram presos até o momento. Mais de meia tonelada de maconha e drogas sintéticas e 100 kg de pasta-base de cocaína foram apreendidos durante as ações. O último balanço informou que mais de cem veículos foram recuperados. Os agentes também apreenderam 13 fuzis, cinco pistolas, dezenas de carregadores e centenas de munições.*Sob a supervisão de Maria Ferri