Mais de 100 pessoas são levadas para delegacias por crimes eleitorais no RJ
Entre os detidos estavam 15 candidatos; a maioria das irregularidades constatadas foi "boca de urna"
RJ no Ar|Do R7
Ao menos 197 pessoas foram levadas para delegacias por crimes eleitorais no Rio de Janeiro durante as eleições municipais de 2024. Entre os detidos estavam 15 candidatos.
Em Nilópolis, na Baixada Fluminense, os agentes fizeram uma ação contra compra de votos para o candidato Abraão Davi Neto, o Abraãozinho, do PL, que buscava a reeleição. No local, os agentes apreenderam mais de R$ 64 mil em dinheiro, uma pistola e dois carregadores. Vinte e quatro pessoas foram presas, sendo três PMs.
Segundo a Polícia Federal, foram registradas 70 ocorrências nas unidades do estado do Rio. Vinte e nove pessoas foram presas. A maioria por "boca de urna".
Também na Baixada, outros três PMs foram detidos. Eles estavam junto do secretário Municipal de Ordem Pública e postura de Belford Roxo, Marcelo de Barros Dias. De acordo com a polícia, eles espalharam material da campanha pelas ruas e teriam ameaçado alguns eleitores. Nesta ação, outras 17 pessoas foram conduzidas à delegacia.
A Prefeitura de Belford Roxo informou, por meio de uma nota, que o secretário não estava com material que espalhava fake news e foi à delegacia apenas para prestar esclarecimentos.
Em Copacabana, o Ministério Público cumpriu um mandado de busca e apreensão contra uma presidente de seção eleitoral suspeita de reter ilegalmente o caderno de votação dos eleitores, entre outros materiais utilizados nas eleições municipais.
Além disso, circularam na internet vídeos em que um homem na garupa de uma moto jogava os chamados "santinhos", pela autoestrada Lagoa-Barra, na altura da Rocinha, no sentido zona oeste do Rio. Já no Engenho de dentro, na zona norte, uma "chuva de papéis" sujou uma das ruas na região.
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