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Surto de hepatite A atinge comunidade da zona norte do Rio

Desde janeiro, 12 casos da doença foram registrados na favela Camarista Méier

Rio de Janeiro|Do R7

A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) reconheceu nesta quarta-feira (2) que a comunidade Camarista Méier vive um surto de hepatite A. Desde janeiro deste ano, 12 casos da doença foram registrados na favela, que fica localizada na zona norte do Rio.

Segundo a SMS, as incidências são investigadas e ações de prevenção e combate têm sido realizadas em conjunto com outros órgãos do município.

Amostras de água coletadas pela Vigilância Sanitária indicaram que nas casas em que há abastecimento regular, a água está de acordo com os padrões de potabilidade. Nos imóveis em que a água é extraída de poços, o órgão reprovou as amostras que foram encaminhadas para laboratório especializado no rastreamento do vírus da hepatite A.

Segundo a SMS, os moradores receberam orientação sobre os cuidados necessários com água, lixo e higiene. No caso de aparecimento de sintomas, a recomendação é para que procurem imediatamente a unidade de saúde mais próxima da residência. Ao fim das férias nas escolas e creches que atendem à comunidade será avaliada a necessidade de vacinação contra a doença nas crianças menores de 5 anos.


Informações sobre a hepatite A:

Sintomas


A doença pode ser sintomática ou assintomática. Apenas uma minoria apresenta os sintomas clássicos da infecção, que são febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, falta de apetite, náuseas e vômito. Outros sinais possíveis da doença são icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e urina com cor escura. Muitas vezes, os sintomas são tão vagos que podem ser confundidos com os de uma virose qualquer.

Grupo de risco


Geralmente, é na infância que se entra em contato com o vírus. Por isso, as crianças constituem grupo de risco importante.

Tratamento

Não existe tratamento especifico contra a hepatite A, nem embasamento terapêutico para recomendar repouso absoluto. É fundamental que o consumo de álcool seja abolido até pelo menos três meses depois que as enzimas hepáticas voltarem ao normal.

Recomendações para prevenção

- Evitar o consumo de alimentos e bebidas dos quais não conheça a procedência nem saiba como foram preparados;

- Beber somente água clorada ou fervida, especialmente nas regiões em que o saneamento básico seja inadequado ou inexistente;

- Lavar as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro. A lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o contágio de pessoa para pessoa.

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