São Paulo Apesar do policiamento, público deixa de ir à Virada Cultural: 'Cheirinho de assalto e arrastão'

Apesar do policiamento, público deixa de ir à Virada Cultural: 'Cheirinho de assalto e arrastão'

Criminosos aproveitam movimentação durante shows gratuitos para realizar roubos em massa; 1.400 policiais estão nas ruas

  • São Paulo | Isabelle Amaral, do R7

Criminosos aproveitam movimentação para roubos

Criminosos aproveitam movimentação para roubos

Reprodução/Record TV

Apesar de a Prefeitura de São Paulo ter confirmado um policiamento reforçado para a Virada Cultural deste ano, muitos paulistanos deixam de ir ao evento por insegurança, já que nos anos anteriores os shows foram marcados por assaltos, arrastões e violência — Veja vídeo da confusão no ano passado abaixo.

O usuário do Twitter "little Valter" afirmou que a "Virada Cultural tem cheirinho de assalto e arrastão". Apesar disso, ele diz que vai arriscar e participar apenas do show da cantora Marina Sena.

Outros, no entanto, não querem nem chegar perto das regiões onde estão instalados os palcos. É o caso de Giulia, que queria ir, "mas o medo de ser roubada é maior".

Para alguns internautas, como Marc Dias e Diego Souza, precisa ter "coragem" para ir ao evento, principalmente na região do centro. "Quem for para o evento no Vale do Anhangabaú, naquele inf**** que virou o centro, não reclama depois", escreveu.

Já o usuário "Juca" brinca com a situação: "Deve ser ótimo assistir a um show enquanto defende sua carteira de um desconhecido".

A 18ª edição do evento conta com o reforço de 1.400 policiais nas ruas, segundo a prefeitura. Veja aqui dicas para evitar perrengues durante a Virada Cultural.

Ano passado, evento foi marcado por assaltos, brigas e prisões

Em 2022, a Virada Cultural atraiu 3,1 milhões de pessoas, de acordo com a prefeitura. Apesar do sucesso do evento, muitos participantes foram prejudicados após serem vítimas de assaltos e presenciarem brigas.

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No primeiro dia, a cantora Luísa Sonza chegou a interromper o show algumas vezes para relatar problemas que via de cima do palco, como brigas e furtos.

Segundo balanços da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar de São Paulo, ao menos dez pessoas foram detidas durante o evento em 2022. Com os suspeitos, os agentes recuperaram mais de cinco celulares.

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