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Após fim da greve, linhas do Metrô voltam a operar normalmente

Anúncio do término da paralisação ocorreu na manhã desta sexta (24), após acordo com o governo paulista, que pagará abono

São Paulo|Do R7

Ampliação em três linhas passou a valer às 11h40
Ampliação em três linhas passou a valer às 11h40

Confirmado o fim da greve dos metroviários em São Paulo, o Metrô ampliou sua operação no fim da manhã desta sexta-feira (24), e as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata funcionam de maneira integral.

A retomada da operação ocorreu de forma gradual, de acordo com o retorno dos funcionários aos postos de trabalho.

Às 9h40, o Sindicato dos Metroviários havia anunciado que tinha encerrado a paralisação em seu segundo dia, após aceitar a proposta do governo do estado para o pagamento de um abono salarial e a criação de um plano de participação nos resultados.

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Quase metade (49,3%) dos trabalhadores votaram pela retomada das atividades, enquanto 48,6% optaram pela continuidade da paralisação. Houve, ainda, 2,1% de abstenções.


Greve dos metroviários

As paralisações começaram na quinta-feira (23) e afetaram as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Por volta das 7 da manhã desta sexta-feira (24), o Metrô implementou um plano de contingência, e alguns trechos funcionaram parcialmente.

Até o meio da manhã, o funcionamento das linhas do Metrô, sob responsabilidade do governo paulista, era o seguinte:


- 1-Azul, entre as estações Ana Rosa e Luz;

- 2-Verde, entre o Alto do Ipiranga e as Clínicas;


- 3-Vermelha, entre Santa Cecília e Bresser/Mooca;

- 15-Prata continua totalmente fechada.

Ontem, primeiro dia da greve, não houve acordo entre o Sindicato dos Metroviários e o Metrô. Os trabalhadores cogitaram voltar ao trabalho desde que ocorresse a liberação da catraca para não prejudicar o atendimento à população. A ideia não vingou.

Durante a tarde, representantes do sindicato e do Metrô participaram de uma reunião no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), que terminou sem acordo. O MPT apresentou uma proposta de pagamento de R$ 2.500 por ano entre 2020 e 2022 como abono e sem descontar os dias de paralisação nem aplicar punições aos funcionários.

Também na quinta-feira, a juíza do trabalho Eliane Aparecida da Silva Pedroso multou em R$ 100 mil o Metrô por impedir os funcionários de operarem com catracas livres e considerou a prática "antissindical".

O que disse o Governo de SP na manhã desta sexta

RETOMADA DA OPERAÇÃO

"O Metrô vai retomar a operação em sua totalidade, com retorno de 100% do efetivo às atividades, após o Sindicato dos Metroviários aceitar a proposta da companhia para encerrar a greve. A companhia aguarda o retorno dos colaboradores às suas funções para normalizar completamente suas operações.

A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2.000 e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024."

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