Sargento foi visto escondendo um objeto parecido a uma arma nas mãos
Reprodução/ Record TVA polícia identificou o suspeito de participar da morte do adolescente Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, na zona sul de São Paulo. O homem é sargento do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) em São Bernardo do Campo e sócio de uma empresa de segurança que prestava serviços ao galpão da Sabesp, que teria sido assaltado e gerado a retaliação dos supostos policiais. As informações são da Record TV.
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Nas imagens, que flagraram os movimentos do suspeitos pela execução, o sargento identificado aparece com as mãos para trás, escondendo o que parece ser uma arma, enquanto olha ao seu redor. O jovem foi visto pela última vez depois de aparecer por pouco tempo nas mesmas imagens, durante a madrugada daquele domingo (14).
Nesta quarta-feira (17), o delegado responsável pela investigação no DHPP, afirmou que o sargento ainda não foi encontrado para prestar depoimento.
Outro policial também é suspeito de participar do crime por ter tido sua identificação encontrada no local de onde Guilherme foi encontrado. Identificado como "Paulo", o policial já teria apresentado um álibi à Corregedoria da Polícia Militar. No entanto, ele ainda deve ser ouvido pelo DHPP.
O desenrolar das investigações coincide com as acusações da família de Guilherme desde que o corpo foi reconhecido, nesta segunda-feira (15). O suposto policial tinha outro trabalho relacionado ao galpão da Sabesp, que estava sendo assaltado constantemente.
O delegado do DHPP também considerou a possibilidade dos agentes de segurança terem buscado se vingar dos crimes ao assustar jovens da comunidade onde Guilherme vivia.
Outro lado
Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo confirmou que identificou um suspeito e que "trabalha para elucidação dos fatos e prisão dos responsáveis".
O órgão ainda acrescentou que todas as circunstâncias relativas à morte de Guilherme "são investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Corregedoria da PM".
Nesta quarta-feira (17), o secretário de Segurança Pública, General João Camilo Pires de Campos, afirmou em coletiva de imprensa que as investigações irão a fundo para encotrar os responsáveis.