O mosquito pode causar febre chikungunya e doença aguda pelo vírus Zika
PixabayA cidade de São Paulo registrou 2.105 casos de dengue até agora em 2022, o que representa um crescimento de 40,7% em comparação com o mesmo período de 2021 (1.496). Os dados foram revelados pela Secretaria Municipal da Saúde.
Neste ano, os bairros com maior número de registros são Jardim Ângela, com 81 casos, Jardim São Luiz, com 70, e Campo Limpo, com 57, todos na zona sul de São Paulo. Outros sete bairros tiveram cinquenta ou mais ocorrências: Itaquera (55), Ipiranga (54), Itaim Bibi (53), Sacomã (52), Raposo Tavares (51), Pirituba (50) e Lajeado (50).
A última morte causada por complicações da dengue na cidade de São Paulo aconteceu em 2020. Nos últimos dez anos, o período com mais mortes foi 2015, com 25 óbitos confirmados. A última epidemia de dengue na capital aconteceu em 2019, quando foram registrados 16.966 casos. O número caiu para 2.026 em 2020 e subiu para 7.435 em 2021.
A Prefeitura de São Paulo adverte que a principal forma de prevenir a dengue é a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir outras duas doenças: febre chikungunya e doença aguda pelo vírus Zika.
*Sob supervisão de Mariana Rosetti.