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Corregedoria conclui inquérito sobre Paraisópolis e vê ação lícita da PM

Documento foi enviado ao Ministério Público de São Paulo, que pode devolver inquérito para diligências; Polícia Civil segue apurando o caso

São Paulo|Guilherme Padin e Márcio Neves, do R7

Documento foi enviado ao Ministério Público do Estado
Documento foi enviado ao Ministério Público do Estado Documento foi enviado ao Ministério Público do Estado

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo concluiu, nesta sexta-feira (7), o inquérito que apurava a conduta dos policiais militares envolvidos na ação que culminou nas mortes de nove jovens em 1º de dezembro, em Paraisópolis. O documento foi enviado ao Ministério Público do Estado, que fará a avaliação sobre as conclusões.

Leia mais: Decisão pisoteia jovens novamente, diz líder comunitário de Paraisópolis

A informação foi confirmada à reportagem do R7 pelo Coronel Marcelino Fernandes, que afirmou que o MP ainda pode devolver o inquérito para diligências.

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Segundo informações da Record TV, o documento da Corregedoria, que possui mais de 1.600 páginas, aponta que a ação dos policiais foi lícita e que eles agiram em legítima defesa.

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A Polícia Civil, no entanto, segue na apuração sobre a ação dos policiais militares envolvidos no Baile da Dz7.

Por meio de nota a SS-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) afirmou que "A Corregedoria da PM concluiu o Inquérito Policial Militar (IPM) que apurava a conduta dos policiais que participaram da ocorrência em 1º de dezembro, em Paraisópolis. O IPM segue sob sigilo, conforme o Código de Processo Militar. O documento foi encaminhado à Justiça Militar Estadual que oferecerá à apreciação do Ministério Público Estadual. O inquérito instaurado pela Polícia Civil segue em andamento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)".

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O caso

Em 1º de dezembro passado, após uma ação da Polícia Militar durante o Baile da Dz7, em Paraisópolis, nove jovens morreram supostamente pisoteados e outros se feriram durante a confusão.

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À época, os agentes envolvidos na ação apontaram o pisoteamento como a causa das nove mortes. No mesmo dia do baile, porém, a União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis criticou a ação da Polícia Militar. Em nota, a entidade afirmou que "quem deveria proteger acaba provocando mais violência" na comunidade da zona sul.

No dia que sucedeu a tragédia, pessoas presentes ao baile e moradores do bairro protestaram e, entre outras demandas, pediram por justiça e pelo fim da Polícia Militar.

Os primeiros posicionamentos do governador João Doria a respeito do caso foram de isentar os agentes que estiveram na madrugada das mortes. Dias depois, no entanto, Doria afirmou que iria revisar os protocolos de conduta da Polícia Militar.

Todos os policiais envolvidos com a ação foram afastados e ainda permanecem em trabalhos administrativos, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

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