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Covid: prefeituras de SP pedem urgência para vacinação de crianças

Conselho de secretários criticou o governo Bolsonaro por adiar imunização e abrir consulta pública: "desnecessária e inaceitável"

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record


Decisão final do Ministério da Saúde ocorre no dia 5 de janeiro de 2022
Decisão final do Ministério da Saúde ocorre no dia 5 de janeiro de 2022

O Cosems-SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo) divulgou comunicado nesta quinta-feira (23) para defender a vacinação "urgente" contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos e criticar a decisão do governo Bolsonaro de adiar a imunização deste grupo.

O grupo lembrou que a vacina da Pfizer já foi aprovada nessa faixa etária pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela CTAI-Covid (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19), órgão do próprio Ministério da Saúde. 

Apesar das aprovações, a pasta decidiu abrir uma consulta pública para a participação da população no processo. A decisão de inclusão ou não dessa faixa etária no PNI (Programa Nacional de Imunizações) vai ocorrer em 5 de janeiro.

"O Cosems/SP considera desnecessária e inaceitável a abertura da consulta pública para manifestação da sociedade civil a respeito da vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade, já autorizada pela Anvisa em 16/12/2021", afirmou o conselho.


"O Ministério da Saúde (MS) dispõe de todo o embasamento necessário para tomada de decisão urgente no sentido de incluir a vacina contra a Covid-19 em crianças na Campanha de Vacinação", completou o Cosems, que encerrou o comunicado afirmando que fará todos os esforços para que as crianças sejam vacinadas nos municípios paulistas. 

Já o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, adota a cautela sobre a vacinação desse público, sobre a qual já disse que a "pressa é inimiga da perfeição" e não ser consensual. Nesta quinta-feira (23), ele afirmou que "os óbitos em crianças [por Covid-19] estão absolutamente dentro de um patamar que não implica decisões emergenciais". 

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