A namorada do empresário Rogério Saladino, de 56 anos, morto a tiros na porta de casa após ter atirado contra uma investigadora, disse que está "chateada" com a mídia e que o seu coração está "em prantos". O caso ocorreu no bairro dos Jardins, zona oeste de São Paulo, na noite de sábado (16). O segurança de Saladino também morreu. Em publicações nas redes sociais, a modelo Bianca Klamt, de 37 anos, reuniu fotos com Rogério e lamentou a sua morte: "Meu coração está em prantos, meu amor. Ainda não acredito. Te amo eternamente", escreveu. "Muita saudade já de você". • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Bianca compartilhou uma foto do casal ao lado de seus familiares e disse: "Obrigada pelos momentos com a nossa família. Meu Deus, estou sem acreditar. Ele era um homem fora da curva". Em outra postagem, a modelo criticou a imprensa. "Muito chateada com a mídia, estão falando que tinha festa na casa, não é verdade. Estávamos tranquilos, poucas pessoas. Eu estava montando um almoço. Isso foi à tarde." Em nota, a família de Saladino afirmou que ele "sempre foi um empresário respeitado na área de medicina de diagnóstico, um grande empregador admirado por todos seus colaboradores, fornecedores e clientes", e acreditam que as circunstâncias não foram favoráveis a nenhum dos envolvidos — veja a nota na íntegra abaixo."A família do empresário Rogério Saladino vem a público prestar alguns esclarecimentos relativos à trágica ocorrência de sábado,16, que lamentavelmente, ceifou a vida da policial Milene Estevam, do colaborador Alex James e do próprio Rogério.Como já foi amplamente divulgado, no dia dos fatos, Rogério recebia seis amigos em sua residência para um pequeno almoço de confraternização. Determinado momento, por volta das 18h30, Rogério foi alertado por um de seus colaboradores que tudo indicava que estavam sendo alvo de um assalto.Alarmado com o fato de que a residência do seu vizinho havia sido assaltada no dia anterior, Rogério, supondo situação de legítima defesa, desferiu dois tiros para o alto, abriu o portão da garagem, e desferiu o tiro que veio a vitimar fatalmente a policial Milene. Na sequência, o próprio Rogério foi atingido e caiu no interior da garagem.Em seguida, segundo relatos, o colaborador Alex, também em situação de possível legítima defesa, se apropriou da arma que se encontrava no chão com intuito de defender Rogério, os amigos que se encontravam no interior da casa e sua própria vida; porém, acabou sendo ele próprio o alvo de outros disparos efetuados pelo policial que acompanhava Milene na operação, culminando com a morte de ambos.O medo de assaltos instaurado na região tampouco é novidade. O funcionário Alex tinha suas razões para imaginar que seria mais um caso. Rogério acreditou que seria ele a nova vítima do roubo e procurou proteger a si mesmo e seus convidados, mesmo diante do perigo que estaria por vir. Nem Rogério e nem Alex eram conhecidos como pessoas violentas, pelo contrário. As ocorrências pretéritas noticiadas não esclarecem os casos como deveriam. Uma se refere a um atropelamento ocorrido há mais de 25 anos, no qual Rogério prestou imediato socorro à vítima e assistência à família; a outra, um suposto crime ambiental solucionado por meio de um ajuste de conduta com a justiça do município de Natividade da Serra, interior de São Paulo. Rogério sempre foi um empresário respeitado na área de medicina de diagnóstico, um grande empregador admirado por todos seus colaboradores, fornecedores e clientes. De boa-fé, acreditamos que as circunstâncias não foram favoráveis a nenhum dos envolvidos. Esperamos, com a mesma sinceridade, que a Secretaria de Segurança Publica possa avaliar com costumeiro cuidado e diligência o caso, revendo seus controles para que episódios tão lamentáveis como este, que acabaram por vitimar pessoas do bem, não se repitam. Fica nosso luto por Milene, Alex e Rogério." Segundo testemunhas, Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, investigava no sábado (16) um furto ocorrido nas imediações da mansão do empresário no dia anterior. Ela buscava imagens de câmeras de segurança e estava companhada de um colega, também policial. Na casa do empresário, ocorria uma festa, com grande consumo de bebidas alcoólicas e presença de drogas, segundo o boletim de ocorrência. Quando a investigadora se aproximou para pedir as imagens da câmera de segurança, Santos desconfiou de que ela e seu parceiro eram assaltantes e abriu fogo contra os agentes. A policial foi atingida no peito. Vizinhos ouviram ao menos nove tiros. O policial que acompanhava Milene reagiu, atirou e atingiu o dono da casa. Um funcionário dele pegou a arma caída para atirar nos agentes, mas também foi alvejado. A investigadora chegou a ser levada ao pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, mas não resistiu. Os dois homens, o empresário e o segurança dele, baleados pelo colega da policial, morreram no local. O caso está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).Richthofen, Matsunaga e Nardoni: veja como estão locais onde ocorreram crimes famosos em SP