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Em protesto contra cartel dos transportes, cerca de 1.000 pessoas se concentram no vale do Anhangabaú

Segundo a PM, início da manifestação era pacífica; MPL apoia o ato 

São Paulo|Do R7

Manifestantes fazem ao contra suposto cartel dos transportes
Manifestantes fazem ao contra suposto cartel dos transportes

Cerca de 1.000 pessoas se concentraram na tarde desta quarta-feira (14), no Vale do Anhangabau, no centro de São Paulo, para participar de mais uma manifestação na capital paulista. De acordo com a Polícia Militar, o inicio do protesto era pacífico.

Por volta das 16h, o grupo caminhou por ruas da região. Em frente à prefeitura, outro grupo se juntou à passeata. Os manifestantes pretendem, segundo a PM, passar também em fente à sede do Ministério Público e à Secretaria de Transportes Metropolitanos. Neste mesmo horário, policiais do batalhão de trânsito já estavam no local.

Nem o frio e a chuva fraca inibiram os manifestantes, que carregavam tambores, apitos e cartazes. O protesto foi convocado pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo e apoiado pelo MPL (Movimento Passe Livre) – que organizou em junho deste ano, uma série de sete protestos até a redução das tarifas do transporte público na cidade.

Uma grande faixa com a inscrição: “Transporte não é mercadoria. Chega de sufoco! Por um transporte dos trabalhadores e usuários” foi pendurada no viaduto do Chá. Poucas viaturas da Polícia Militar eram vista em torno do ato. Em outra faixa, carregada por integrantes do MPL, estava escrito: “Chega de sufoco. Fora máfia dos transportes”.


Já no local, Marcelo Hotimsky, um dos líderes do movimento, disse que tem que haver cobranças especificas ao governador, mas “só não pode perder essa pauta [do transporte público]".

— Uma das coisas essenciais que a gente aprendeu com as manifestações de junho é que é importante ter uma pauta clara. Então, na verdade, o medo de partidarizar vem nesse sentido. A gente acredita que um protesto não pode perder seu foco, protesto denunciando a situação do transporte público atual e não propriamente o ato fora Alckmin, por exemplo.


A página do evento criada no Facebook do MPL (Movimento Passe Livre) tinha mais de 7.00 pessoas confirmadas. 

A tarifa do transporte público volta a ser o tema central das ações do MPL, mas o suposto cartel e pagamento de propina no metrô de São Paulo e na CPTMganha força nesse protesto que terá a participação de entidades sindicais.


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No final da tarde, às 17h, outro ato está programado na cidade, na Assembleia Legislativa, liderado pela CMP (Central de Movimentos Populares).

Percurso filmado

Para garantir a punição a quem eventualmente praticar atos de vandalismo, a PM está filmando todo o percurso.

Segundo o coronel Marcelo Pignatari, há muitas pessoas “desordeiras” que se aproveitam da manifestação com esse objetivo.

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