Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e do Patrimônio Público e Social da Capital, do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), fizeram nesta quarta-feira (2) busca e apreensão na sede do Ilume (Departamento de Iluminação Pública do Município de São Paulo) e na casa da ex-diretora do departamento Denise Abreu. A diretora acusada de receber propina foi afastada após denúncias do R7.
A ação faz parte da investigação de pagamentos indevidos a ex-funcionários do órgão, incluindo a própria Denise Abreu. A busca e a apreensão tiveram autorização da Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária) e contou com apoio do GOE (Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil).
Com as investigações sobre pagamentos indevidos, a Justiça recomendou a anulação do contrato entre a Prefeitura de São Paulo e o consórcio FM Rodrigues, que teria vencido a licitação da iluminação da cidade com favorecimento do Ilume.
Na ação, foram apreendidos documentos e HDs de computadores.
Outro lado
A Prefeitura de São Paulo disse que "o Ilume tem colaborado com as investigações do Ministério Público e da Controladoria Geral do Município". A reportagem tentou contato com Denise Abreu, mas não havia conseguido até a publicação da reportagem. Assim que a resposta for enviada, ela será colocada na íntegra.
*Estagiário do R7, com supervisão de Marcos Sergio Silva