Jovem ateia fogo em apartamento após discutir com a namorada na zona sul de SP
Garoto, de 18 anos, brigou com a companheira por telefone e, depois, mandou foto do local em chamas para ela
São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record

Um jovem, de 18 anos, ateou fogo no apartamento em que mora na rua Farid Miguel Haddad, no Sacomã, zona sul de São Paulo, por volta das 20h40, desta quarta-feira (13). A motivação foi uma discussão com a namorada.
De acordo com a Polícia Militar, o garoto estava discutia com a namorada pelo telefone e ameaçou colocar fogo no apartamento.
Posteriormente, o jovem chegou a encaminhar imagens para a garota comprovando o início das chamas. Ele estava sozinho dentro do imóvel.
Em determinado momento, segundo a PM, o fogo começou a se alastrar e o garoto tentou pegar um balde para apagar o incêndio, mas não conseguiu.
O Corpo de Bombeiros foram acionado e encaminhou seis equipes ao endereço, que conseguiram extinguir as chamas.
Um vizinho de porta do apartamento relatou à reportagem que ouviu gritos do jovem, que estava ameaçando tirar a própria vida.
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Socorrido ao hospital
Agentes da Polícia Militar foram encaminhados ao local e encontraram o jovem já fora do apartamento, no térreo do condomínio.
Ele precisou ser encaminhado ao Hospital Saboya após ter inalado grandes quantidades de fumaça. Na unidade médica, ele recusou atendimento.
Ainda segundo a Polícia, a ocorrência foi encaminhada a delegacia e registrada como suicídio tentado no 26º DP (Sacomã).
Solicitamos nota à Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Mulher carbonizada é mais uma vítima que tinha medida protetiva contra o ex; veja outros casos
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetiv...
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetivas — decisões judiciais que exigem que o potencial agressor mantenha distância, entre outras restrições. Apesar de esse instrumento ser considerado importante para salvar a vida de mulheres que se sentem ameaçadas, recentes assassinatos em que os ex-companheiros são apontados como responsáveis mostram que as precauções tomadas não foram suficientes. Veja alguns casos:






