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Mãe de dentista queimado em assalto deve ser ouvida pela polícia nesta segunda-feira

Uma semana após o crime, polícia ainda não identificou nenhum suspeito

São Paulo|Do R7

Assalto no consultório aconteceu na última segunda-feira (27)
Assalto no consultório aconteceu na última segunda-feira (27) Assalto no consultório aconteceu na última segunda-feira (27)

A mãe do dentista Alexandre Gaddy, 41 anos, que teve 60% do corpo queimado durante assalto em um consultório em São José dos Campos deve prestar depoimento nesta segunda-feira (03) na DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

Para tentar encontrar os suspeitos do crime, a polícia já ouviu uma secretária do consultório e a ex-mulher de Alexandre, que também é dentista. Ela contou que o seu consultório também foi alvo de um assalto em janeiro deste ano. Na época, os criminosos roubaram o notebook do local.

A polícia agora investiga se existe alguma relação entre os crimes. Já o dentista Alexandre Gaddy foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Albert Einstein na zona oeste da capital paulista, na última quinta-feira (30). Ele continua em estado crítico e não tem previsão de alta.

Denúncias

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A Polícia Civil de São José dos Campos pediu a colaboração da população para prender os suspeitos. Quem tiver qualquer informação sobre possíveis autores pode ligar no Disque-Denúncia, pelo número 181. O serviço é gratuito, válido para todo o Estado, e não é necessário se identificar. Também é possível fazer a denúncia pelo 190 da Polícia Militar. Porém, até o momento, poucas denúncias foram feitas e nenhum suspeito identificado.

Familiares do dentista também estão sendo ouvidos. O objetivo é saber mais informações sobre o comportamento de Alexandre que possam ajudar a desvendar o crime. A principal linha de investigação continua sendo a tentativa de roubo. Isso porque o próprio dentista contou que dois homens encapuzados entraram na clínica e pediram dinheiro. Ele teria colocado a mão no bolso para retirar o celular. Foi quando os criminosos atearam fogo. O frasco de álcool e o isqueiro usados no crime ficaram na clínica.

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São Bernardo do Campo

Um outro caso envolvendo uma dentista chocou o País em abril deste ano. Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, foi queimada viva durante um assalto dentro de seu consultório, na rua Copacabana, bairro do Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo. De acordo com a Polícia Militar, Cinthya atendia a uma paciente — cujo nome não foi divulgado — quando criminosos apertaram a campainha. Um dos bandidos disse que precisava de atendimento odontológico e a dentista abriu o portão. Logo, mais dois invadiram a casa. A paciente ficou com os olhos vendados durante toda a ação e teve a bolsa, o celular e dinheiro roubados.

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Cinthya disse que estava com pouco dinheiro, mas forneceu o cartão do banco e a senha. Os criminosos sacaram R$ 30 da conta da dentista em um banco próximo ao local do crime.

Segundo a paciente, única testemunha do crime, por volta das 12h30, a dentista começou a passar mal e um dos bandidos, que aparentava ser menor de idade, resolveu encharcá-la com álcool para assustá-la. Segundo informações da polícia, eles queimaram a vítima por não terem conseguido levar mais dinheiro.

De acordo com o delegado seccional de São Bernardo, Waldomiro Bueno Filho, a paciente — que não ficou ferida — conseguia ouvir a dentista gritando "naõ faz isso" e pedindo socorro.

— Ela tentou apagar o fogo quando os bandidos fugiram, mas não foi possível. A dentista morreu em menos de três minutos.

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