Mãe de menina estuprada e agredida até a morte com madeira é presa por acobertar o marido
Yasmin de Souza, de 13 anos, não resistiu aos ferimentos. Padrasto confessou ter estuprado enteada, mas afirma ter sido 'consensual'
São Paulo|Isabelle Amaral, do R7
![Padrasto confessou ter estuprado Yasmin, mas disse ter sido consensual](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/NMSFSSV45VJHTN7FRX7LZSK5RM.jpg?auth=a100799e36744f81c86912c52c3c6d229cc1fcdf5e2a755244a6a2cfd5e6e835&width=771&height=419)
A mãe da menina de 13 anos, estuprada e morta a pauladas pelo padrasto, teve a prisão preventiva decretada, desde terça-feira (25), de acordo com o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo). O crime ocorreu na cidade de Sarutaiá, no interior de São Paulo.
Em nota ao R7, o órgão informou que a audiência de custódia foi realizada na quarta-feira (26) e que foi mantida a prisão da mulher. O padrasto da vítima já estava preso desde o início do mês.
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A polícia foi acionada por meio de uma denúncia de que o padrasto teria espancado a enteada, identificada como Yasmin de Souza Carvalho, fugido e deixado a menina desacordada na casa da mãe.
A vítima foi levada ao Hospital de Piraju, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade, no último domingo (9).
A polícia passou a procurar pelo homem e o encontrou perto do prédio da prefeitura. Ele ainda tentou fugir quando avistou a viatura, mas não conseguiu.
Confessou o crime
A mãe e o padrasto de Yasmin foram levados à delegacia de Piraju, onde ambos prestaram depoimento. No relato, o homem confessou ter tido relação sexual com a adolescente no dia anterior, mas afirmou ter sido consensual.
A mulher passou a ser investigada por ter acobertado o crime. Na data, ela também chegou a ser presa preventivamente e, só na quarta (26), quando houve a audiência de custódia, teve a prisão mantida.
Equipes da perícia encontraram marcas de sangue no local do crime e apreenderam os objetos que supostamente teriam sido utilizados pelo criminoso: um cabo de vassoura e uma machadinha.
O corpo da adolescente foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal de Avaré para apurar se houve abuso e verificar o estado físico. O caso foi registrado como feminicídio e estupro de vulnerável na Delegacia de Piraju.
A mãe e o padrasto de Yasmin tinham outros dois filhos pequenos, um de 3 anos e um de 40 dias. Os dois foram encaminhados para a Casa Abrigo de Sarutaiá, sem evidências de agressão.
A prefeitura do município decretou luto de três dias pelo falecimento de Yasmin.