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Morte de Lara completa um ano sem conclusão e com suspeito foragido. Relembre o caso

Mandado de prisão de Wellington Queiroz foi convertido para preventiva em dezembro, mas o homem continua desaparecido

São Paulo|Do R7

Menina foi encontrada morta três dias após desaparecimento, em março de 2022
Menina foi encontrada morta três dias após desaparecimento, em março de 2022

A morte de Lara Nascimento completou, nesta semana, um ano ainda sem solução para o caso. Embora desde abril de 2022, um mês após o crime, a polícia já tenha identificado o principal suspeito — Wellington Queiroz —, o homem jamais foi encontrado.

A menina, de 12 anos, havia desaparecido na tarde de 16 de março do ano passado, quando saiu de casa, logo após chegar da escola, e foi comprar doces e refrigerantes em uma mercearia, o último local onde foi vista, próximo de onde vivia.

Durante três dias de buscas, Lara foi considerada desaparecida, até que, em 19 de março, seu primo encontrou o corpo dela em um matagal na divisa de Campo Limpo Paulista, o município onde morava, com Francisco Morato (SP). O laudo da morte apontou traumatismo cranioencefálico causado por objeto similar a um martelo.

Uma das hipóteses consideradas pela polícia — a de abuso sexual — foi descartada pelos exames realizados com o corpo. Também não foram encontradas drogas no sangue da menina.


O principal suspeito do crime é Wellington Queiroz: o homem foi flagrado por câmeras de segurança dirigindo nos locais onde a menina desapareceu e em que o corpo foi achado pela família.

Queiroz se mostrou receptivo à abordagem dos investigadores e afirmou que se apresentaria à polícia caso fosse chamado. Entretanto, não respondeu mais e desapareceu, dando início à busca que já dura cerca de 11 meses.


Em dezembro, o mandado de prisão temporária de Wellington foi convertido para prisão preventiva, o que, em teoria, apertaria o cerco ao suspeito.

Isso porque, com a conversão, a divisão de capturas em São Paulo tem contato com as corporações de todo o Brasil, como explicou Ivalda Aleixo, delegada responsável pelas investigações.


“Todo policial que o vir receberá um mandado para sua prisão. Ele passa a ser procurado por toda a polícia, e teremos condições de pedir novas quebras de sigilo dele, da família, eventuais testemunhas ou envolvidos, aqueles que podem auxiliar na investigação”, disse Aleixo à Record TV, à época.

Porém, mesmo assim, o suspeito não foi encontrado até o momento.

"Um anjinho"

Em entrevista ao R7 após a morte de Lara Nascimento, familiares lembraram da menina extrovertida e amorosa — “um anjinho”, como descreviam.

Segundo os parentes, Lara era uma criança muito apegada à família e tinha ótima relação com a mãe e a irmã.

"Vivia colada com a mãe. Brincadeiras, só com as irmãs... de pentear o cabelo, fazer maquiagem uma na outra, brincar de casinha. Para ela, sempre eram as três: as duas irmãs e a mãe. Eram muito unidas, não tinha nada que fizessem separadas", contou a prima Thainá de Oliveira.

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