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Mulher tem mochila trocada por ladrão, 'ganha' bolsa com canetas de luxo e busca dono na web

Sheila Ribas teve seu notebook, de R$ 4.000, furtado pelo homem, mas ficou com itens que juntos somam R$ R$ 5.067

São Paulo|Gabrielle Pedro, do R7


Sheila Ribas e a mochila que recebeu durante o furto
Sheila Ribas e a mochila que recebeu durante o furto

Viajando a trabalho em São Paulo, Sheila Ribas, de 37 anos, demorou a acreditar que teve sua mochila furtada por um ladrão pouco antes de dar início a um dia repleto de tarefas. O que ela não imaginava, e talvez nem o criminoso, é que ela sairia no "lucro" após o furto. 

A gerente de mídia, que mora em Curitiba, no Paraná, estava hospedada em um hotel na Vila Olímpia, área nobre de São Paulo, quando tudo aconteceu. Entre 7 e 8 da manhã, em um momento de descuido de Sheila, um criminoso trocou a bolsa dela — com um notebook, de R$ 4.000, da empresa onde ela trabalha — por outra mochila, com apenas um pacote de lenços umedecidos, duas máscaras e duas canetas.

A profissional chegou a pensar que alguém tinha trocado as bolsas sem querer, mas depois foi informada pelos seguranças do hotel de que a ação foi proposital. "Ele chegou a passar do meu lado com a minha mochila nas costas e eu não percebi", contou ela ao R7.

Triste com o furto, ela só se deu conta de que a mochila deixada pelo homem era mais valiosa que a dela depois de uma rápida pesquisa no Google. "Na busca vi que a bolsa custava R$ 1.350 e fiquei chocada! Rapidamente me acionou o gatilho, se a mochila é desse valor, vou ver as canetas. Com ajuda de colegas, vimos que uma das canetas custava R$ 700 e a outra era da marca de luxo Montblanc, avaliada em R$ 3.017", disse.

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Ou seja, o criminoso levou R$ 4.000 dela, mas a deixou com R$ 5.067.

Apesar do prejuízo com seu notebook, Sheila explicou que a empresa em que trabalha compreendeu a situação e, no dia seguinte, providenciou outro equipamento.

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Agora, Sheila quer muito encontrar o dono da outra mochila para a devolução dos objetos de luxo. "Percebi que a caneta da Montblanc tem um código de série e pensei que seria possível encontrar o dono através disso. Entrei em contato com dois representantes da marca, mas me informaram que apenas as canetas de edições limitadas possuem identificação, o que não é o caso da que está comigo", explicou.

Para ajudar nas buscas, ela decidiu compartilhar o caso em seu perfil no LinkedIn. "Decidi colocar apenas nessa rede social porque acho que seria mais difícil de encontrar o verdadeiro dono compartilhando em mais plataformas."

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Ela ainda espera receber um contato da pessoa que teve os itens furtados. "Até agora, ninguém apareceu dizendo ser o proprietário da mochila. Caso um falso dono apareça, eu tenho uma carta na manga. Além dos objetos de luxo que eu divulguei, tem mais um item que a pessoa precisa especificar qual é para eu ter certeza de que a bolsa é dela", contou.

O post de Sheila viralizou no LinkedIn e recebeu quase 10 mil curtidas e 400 comentários. A gerente de mídia se disse completamente assustada com a repercussão da história, mas principalmente pelo fato de ela querer devolver os itens valiosos.

"Fiquei espantada em ver que uma coisa tão básica viralizou desse jeito só porque eu quero devolver tudo para a pessoa que foi lesada. Para mim, isso deveria ser algo natural... aqueles itens não são meus. Eu não quero e não vou ficar com eles. Caso eu não encontre o dono, pretendo doar para alguma instituição de caridade. Eu posso reverter essa corrente de tristeza e converter em uma coisa boa e bela", completou.

Veja a publicação:

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