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Operação em SP mira policiais civis que recebiam propina de narcotraficantes

Agentes receberam pelo menos R$ 800 mil para arquivar investigação de quadrilha que enviava drogas ao exterior

São Paulo|Do R7, com Agência RECORD


Agentes cumpriram mandados na capital e em Arujá Divulgação/Polícia Federal

Policiais civis investigados por receber dinheiro do narcotráfico são alvos de uma operação conjunta, deflagrada nesta terça-feira (3) por forças de segurança federais e do estado de São Paulo. A Justiça expediu quatro mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão na capital e em Arujá, na região metropolitana.

Também foi determinado o sequestro de imóveis (cujo valor estimado é de R$ 8 milhões), veículos (avaliados em R$ 2,1 milhões) e o bloqueio de valores em contas bancárias (até o limite de R$ 15 milhões) de pessoas físicas e empresas.

A ação é conduzida pela Ficco/SP (Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado), pelo Gaeco/SP (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) e conta com apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Foi identificado que dois narcotraficantes de uma organização criminosa que enviava cocaína à Europa chegaram a pagar pelo menos R$ 800 mil em propina para investigadores da Polícia Civil paulista entre 2020. O montante pode ser ainda maior, pois houve outros repasses de dinheiro até o ano seguinte.


Após o pagamento, que foi intermediado por advogados dos traficantes, uma investigação em andamento no Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) chegou a ser arquivada.

O inquérito apura crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Neste último, pessoas próximas aos traficantes e aos policiais corruptos eram usadas para esconder bens e valores de origem ilícita.

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