Polícia procura homem que jogou carro contra ex e tentou matá-la com barra de ferro em SP
Marcos da Silva, de 37 anos, atingiu uma das filhas do casal, de 8 anos. Ela está internada e vai precisar passar por cirurgia
São Paulo|Do R7, com informações da Record TV
A Polícia Civil procura o homem que jogou o carro contra a ex-esposa e tentou matá-la com uma barra de ferro na noite de sexta-feira (15), na região do Jardim Tietê, na zona leste de São Paulo. Durante a agressão, a filha do casal, de 8 anos, foi atingida e precisou ser socorrida.
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A motivação da tentativa de feminicídio teria sido porque a ex-mulher estaria namorando. Ela chegava em casa com as filhas e o atual namorado, quando Marcos da Silva, de 37 anos, atingiu o veículo em que ela estava.
Após bater o carro, o homem pegou uma barra de ferro para atacar a mulher, momento em que a filha foi atingida. Depois de cometer o crime, Marcos deixou o veículo em que estava e fugiu a pé. Desde então, ele não foi localizado.
Cerca de 30 minutos antes da agressão, a mulher havia ido na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (São Mateus) para registrar um boletim de ocorrência contra o ex-marido, que havia mandado mensagens ameaçadoras pelo telefone da filha. "Se eu souber que sua mãe está namorando, eu vou matar ela", dizia a mensagem.
Ela também pediu a concessão de medida protetiva de urgência contra Marcos. Criada pela Lei Maria da Penha, a medida visa proteger a integridade das vítimas.
A filha do casal, de 8 anos, que ficou ferida durante a agressão, está internada e vai precisar passar por cirurgia.
A polícia registrou o caso como tentativa de homicídio, mas ainda não pediu à Justiça a prisão do agressor, que está sendo procurado para prestar depoimento.
Em entrevista à Record TV, a coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher, Jamila Jorge relatou que nos últimos cinco anos houve um aumento de 43% no número de agressores de mulheres que foram presos no estado de São Paulo.
Só no último ano, aumentou em 10 mil o número de ordens judiciais para proteger vítimas de agressões físicas e psicológicas. Esse aumento, de acordo com a delegada, reduziu em 25% o número de mortes.