São Paulo Socorristas são presos sob suspeita de matar dependente químico com 'mata-leão'

Socorristas são presos sob suspeita de matar dependente químico com 'mata-leão'

Laudo médico apontou que Jhonny Silva foi morto por asfixia. Família havia chamado serviço para que rapaz fosse internado

  • São Paulo | Do R7, com informações do Cidade Alerta, da Record TV

Jhonny Lopes da Silva, morto por asfixia. Família acusa socorristas do crime

Jhonny Lopes da Silva, morto por asfixia. Família acusa socorristas do crime

Reprodução/Record TV

Três homens foram presos sob a acusação de terem matado um paciente que seria levado para uma clínica de reabilitação de dependentes químicos. Ele são suspeitos de aplicar o golpe conhecido como "mata-leão". O caso aconteceu em Araras, no interior de São Paulo, informou o Cidade Alerta.

Segundo a família de Jhonny Lopes da Silva, a morte do filho foi causada pelo total despreparo dos três socorristas que atenderam ao chamado e teriam sufocado Jhonny, que já estava imobilizado.

Ainda de acordo com a família, o pai, a mãe e a irmã renderam o jovem primeiro. Depois, os três socorristas vieram, e Jhonny tentou resistir. Eles teriam dito saber o que estavam fazendo e que a família atrapalhava, afirma o pai. A irmã conta que não sentia o pulso de Jhonny e que os socorristas diziam que ele estava “fingindo o desmaio”.

O rapaz chegou ao pronto-socorro inconsciente, e a morte foi imediatamente constatada. Um dos socorristas, em áudio, diz que a causa da morte teria sido falta de glicose no corpo, mas o laudo médico apontou asfixia por estrangulamento e fratura na traqueia.

Os três socorristas foram presos e autuados por homicídio. A polícia concluiu que eles assumiram o risco de matar o jovem em razão da atuação que tiveram no caso. 

Em nota, a comunidade terapêutica onde o jovem seria internado informou que colabora com a família e a polícia para a apuração do ocorrido e diz que a ambulância e os socorristas terceirizados são responsabilidade da empresa Emergency Remoções, que não se manifestou até a publicação da reportagem pelo Cidade Alerta.

O caso é investigado.

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