SP: frio e pandemia antecipam acolhimento a moradores de rua

Por conta da onda de frio que atinge a capital paulista e da pandemia do novo coronavírus, a prefeitura de São Paulo antecipou a Operação Baixas Temperaturas 2021, que intensifica as abordagens para acolhimento de pessoas em situação de rua quando os termômetros marcam 13°C ou menos. A portaria que institui a operação foi publicada no Diário Oficial da Cidade desta sexta-feira (30).

O objetivo do plano, que tem cinco meses de duração, é acolher crianças, adolescentes, adultos, idosos e famílias nos dias mais frios do ano.

Ação mobiliza as secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Cidadania, Saúde, Segurança Urbana, Mobilidade e Transportes, Subprefeituras e Inovação e Tecnologia.

Durante a pandemia, foram criadas 1.969 novas vagas em Centros de Acolhida e 1.297 seguiram em funcionamento. Quando as temperaturas diminuem, os clubes esportivos reforçam o trabalho. Serão criadas mais 260 vagas - 200 no Clube Esportivo Tietê, que havia sido desativado em janeiro deste ano, e 60 vagas no Clube Pelezão. De acordo com a demanda, as vagas poderão ser ampliadas.

As abordagens durante o dia são realizadas pelo SEAS (Serviço Especializado de Abordagem Social) em pontos estratégicos da cidade. No período da noite, as abordagens são realizadas pela CPAS (Coordenação de Pronto Atendimento Social). Serão ainda feitas abordagens das equipes de SEAS em conjunto com o Consultório na Rua, da Secretaria Municipal da Saúde. A SMADS ressalta que o aceite para os Centro de Acolhidas é voluntário, e em casos de recusa, a equipe oferece um cobertor.